Prazeres / Sabores

Pedir o segundo vinho menos caro da carta é o melhor negócio, dizem os economistas

A teoria de dois economistas, que pode convencer (ou não) os críticos de vinhos. Saiba porque deve fazer esta escolha.

Foto: Pexels / Helena Lopes
01 de junho de 2021 | Rita Silva Avelar
Os restaurantes reabriram, as esplanadas inauguraram, as cartas estão na mesa à espera que façamos o pedido. No tempo que estiveram de portas fechadas, houve quem se dedicasse a fazer estudos ligados à restauração para perceber com o que contar na reabertura. Foi o caso dos economistas britânicos David de Meza e Vikram Pathania, que se focaram em perceber a melhor relação qualidade/preço numa carta de vinhos. Analisaram mais de 235 ementas de restaurantes em Londres, e perceberam que a norma é estabelecer preços mais elevados nos vinhos mais "baratos" da carta. 

Conclusões? De acordo com a análise destes economistas, a margem de lucro aplicada ao segundo vinho menos caro da ementa é a mais baixa. Uma forma de os proprietários de restaurantes encorajarem os clientes a consumir sem parecer estar a sujeitar-se à escolha do vinho menos caro da ementa.

Outras das conclusões é que embora os vinhos mais caros também não estejam sujeitos a margens significativas, uma vez que os clientes que os encomendam são conhecedores, a meio do menu é onde se concentram as margens mais elevadas. Ou seja, poderá ser mais interessante consumir o segundo vinho menos caro, pois é provável que tenha uma melhor relação qualidade/preço do que os outros.
Saiba mais David de Meza, Vikram Pathania, Londres, economia, negócios e finanças, turismo, restauração, Vinhos
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