Vinhos para levar na mala de férias
Num mês tradicionalmente de descanso impõem-se propostas para os tempos mais livres. Em busca da diversidade, um clarete do Bruno Aleixo, uvas tintas que se transformaram num branco e num rosé, no Douro, um branco com mar, um verdadeiro tinto quase esquecido do Dão e dois moscatéis velhos para aficionados do futebol.
Clarete Bruno Aleixo DOC 2001
Uma pareceria com a Herdade do Rocim e Quinta da Lagoa Velha resultou neste clarete da Bairrada feito da casta Baga, mas que o enólogo Pedro Ribeiro refere abranger desde o paladar de iniciante ao mais exigente. João Moreira que dá voz a Bruno Aleixo sugeriu que duas garrafas é muito, mas uma também é pouco e, por isso, o DOC Bairrada sai então para o mercado em garrafas de litro. €19,99
Quinta Nova Blanc de Noir Reserva 2021
A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo conta que subiram as encostas do terreno até ao topo onde colheram as primeiras uvas. O vinho com enologia de Jorge Alves foi feito com a extração do mosto branco das uvas tintas da casta Tinta Roriz. A prensagem é suave dos bagos inteiros e a fermentação a baixas temperaturas. Os solos são de xisto na região do Cima Corgo. Estagiou seis meses em barricas de carvalho francês. €16,99
Adega de Penalva Tinta Pinheira 2019
Mais um tinto da Série Especial produzido por esta adega do Dão que tem vindo a recuperar castas antigas e quase esquecidas pela mão dos enólogos Virgílio Loureiro e António Pina. Desta vez, um monovarietal da casta Tinta Pinheira, também conhecida por Rufete, feita com esmagamento e desengace total, fermentação em cuba de inox e estágio de 12 meses em barricas novas e usadas e engarrafamento ao fim de 18 meses. €9
Terras do Sado Sauvignon Blanc 2021
O vinho faz parte das novas colheitas de brancos e rosés da gama Terras do Sado da Sociedade Vinícola de Palmela. Um monocasta regional da Península de Setúbal, num terroir de influência atlântica, fermentado em depósitos de inox sem envelhecimento. Os responsáveis recomendam que seja bebido ainda jovem. € 5,50
Moscatel DO 1941 e 1942
Dois vinhos no mesmo estojo da Casa José Maria da Fonseca que pretendem comemorar os 60 anos da conquista do bicampeonato do Benfica naqueles anos. Lançado pela Garrafeira Benfica em pré-venda, o moscatel com denominação de origem tem uma parceria com o criador de Moda Nuno Gama, a quem coube o design do rótulo bem como a embalagem especial que guardar o vinho. Uma boa compra para colecionadores, investidores e apreciadores. €6162
Crasto Rosé 2021
Os responsáveis da Quinta do Crasto referem um ano de clima instável e consequentemente muito desafiante na vinha e na adega, mas ao mesmo tempo propício à elegância, com excelente potencial para a evolução em garrafa. Com enologia de Manuel Lobo, feito com as castas Touriga Nacional (85%) e Tinta Roriz (15%), as uvas foram sujeitas a rigorosa triagem. A fermentação alcoólica ocorreu em cuba de inox e estagiou três meses em cubas do mesmo material. €10
Vinhos para reconfortar a alma
Não há como contrariar a tendência dos brancos durante o calor. Há quem beba os tintos mais frescos e muitos adequam-se, mas desta vez a seleção é apenas de castas brancas. Três “douros” distintos, um premiado do Tejo e um verde que comemora 120 anos. Um conforto para o corpo… e alma.
Os únicos 5 rosés que precisa de levar para a mesa este verão
Rosés há muitos, como diria o ator, mas estes cinco magníficos trazem tradição, inovação e muito prazer aos dias quentes da estação.
Guia enoturismo. Vindimas, provas, dormidas, enologia e muito mais
O enoturismo em Portugal cresce e recomenda-se, com e sem dormidas, numa cave ou num restaurante, num lagar ou numa sala de provas, há de tudo e para todos os gostos.
Vinhos para envelhecer ou consumir já? Antigos ou modernos? As opiniões de quem sabe da poda
Terão os novos vinhos menos capacidade de envelhecer? Mas será que são melhores, por causa disso? Fomos conversar com 9 enólogos.
Bons vinhos para atualizar a garrafeira em agosto
As vinícolas não podem parar e há quem lance novidades. Um branco e um rosé, ambos reservas, um do Douro e outro do Dão, um espumante de Vinhão dos verdes, um branco que já é quase um clássico e dois vinhos do Porto para fechar em beleza.
Vinhos para longos dias de calor
Os brancos e rosés continuam a liderar as preferências, sobretudo quando o calor aperta nos meses de Verão. Um verde rosé com castas da região, um alentejano com assinatura artística e outro vegan, e ainda três brancos do Douro para descobrir novos desafios.
Vinhos jovens ou envelhecidos?
Numa altura em que se comemora o Dia Internacional da Juventude, há sugestões de vinhos – onde a idade importa – para novos consumidores e para os mais conhecedores.
Vinhos para viajar pelo verão
No dia em que o navegador Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia, abrem-se os horizontes mas para viagens mais curtas e amenas. Um blend exclusivo que comemora bodas de prata no Alentejo e um rosé clássico. Ainda quatro brancos dos Açores, Tejo, Douro e verdes.
Vinhos para conquistar Quintilis
Era o quinto mês do calendário romano, mas o nome foi alterado para julho à conta do imperador romano Júlio César que, além das conquistas, consta que também lhe agradava o vinho. Neste território com memórias do império, três brancos do Douro e um do Alentejo, um tinto alentejano sui generis e um rosé de Lisboa de uma casa com fama nos rosados.
Vindimas concluídas em outubro já com os cestos lavados. Há quem aproveite para descansar um pouco depois de um mês de agitação nas vinhas e adegas, mas a natureza não permite grandes folgas. É preciso preparar o terreno para as chuvas e atender a outras culturas.
O Rocim apresentou em Lisboa, no Mercado da Ribeira, a mais recente edição de Dr. Bruno, um clarete da Bairrada. A marca aproveitou para apresentar novidades e o próprio Bruno Aleixo não faltou ao evento.
“Fresh As It Gets by Udi Barkan” é a nova residência mensal no restaurante Bristô do chef Ljubomir Stanisic, com estreia marcada dia 9 de outubro, celebrando os 14 anos do restaurante.
À partida, o interior deste restaurante não convida ao consumo dessa iguaria pasteleira que tem a praia como habitat natural. Mas as aparências iludem. Além disso, esta não é uma bola de Berlim qualquer. Não tem açúcar, nem creme pasteleiro, e o seu recheio é um inesperado camarão.