Vinhos para começar com o pé direito
Numa altura em que se fazem promessas e se pensa no futuro, a frase de Benjamim Franklin vem a calhar: “Toma conselhos com o vinho, mas toma decisões com a água”. Para a primeira parte, as propostas são dois tintos e um branco do Douro e do Alentejo, dois brancos bem díspares e um tinto.
Cortes do Reguengo Premium Tinto 2018
A família Cardoso lançou os seus vinhos mais nobres, Cortes do Reguengo, entre os quais o Tinto Premium 2018, que de alguma forma marcam os primeiros anos no Douro, uma vez que a quinta do Reguengo foi adquirida no mesmo ano da colheita. Com enologia de Pedro Branco, o vinho é feito com as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Francesa e Tinto Cão. €27,50
Já te Disse Branco 2020
O primeiro branco de Pedro Patrício monocasta Viognier, proveniente de uma vinha com cerca de 15 anos. O enólogo Joachim Roche garante que é vinho para ser apreciado durante alguns anos. Uma produção limitada a 3600 garrafas, numeradas, com vindima manual numa madrugada em agosto de 2020. €39
Aldeia de Cima, Garrafeira Branco 2019
Um vinho envelhecido em garrafa (garrafeira) com as castas Antão Vaz (70%), Arinto (25%) e Alvarinho (5%). As temperaturas moderadas pelos frescos ventos do Atlântico originam um Alentejo diferente na Serra do Mendro que divide o Alto do Baixo Alentejo. A fermentação foi feita em balseiro de madeira nova de carvalho francês. €42
Pôpa Unoaked Branco 2020
Um vinho feito com castas tradicionais do Douro, Viosinho (50%), Gouveio (25%), Folgasão (15%) e Rabigato (10%) de vinhas com cerca de 25 anos. Os responsáveis referem um final longo a adivinhar potencial de envelhecimento. Os vinhos da gama unoaked são jovens e aromáticos, sem estágio em barrica, mais cosmopolitas e descontraídos. €9,90
2 Tintos, 2016
Como o nome indica, um vinho feito a partir de um blend de Petit Verdot e Alicante Bouschet, com a vinificação feita em cubas de inox e lagares, e estágio de 16 meses em barricas de carvalho francês. Uma magnum (1,5l) da casa Lima Mayer e enologia de Rui Reguinga, proveniente de Monforte, no Alto Alentejo, onde os vinhos de autor, o perfil clássico, a qualidade e a longevidade são as marcas desta gama. €70,63
Restrito Reserva Tinto 2016
Criado por um grupo de amigos da empresa Restrito – Produtos Vinícolas, o Reserva ocupa um espaço entre o Colheita e o Grande Escolha. Galardoado com a medalha Grand Gold, no International Wine Awards 2020, feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz na região do Douro Superior, vindima manual e envelhecido em barricas de carvalho francês de segundo ano, durante 12 meses. €12
Vinhos para um ano que todos esperam bem melhor
Vinhos para festejar com a esperança de que o novo ano seja melhor que os anteriores. Tradicionalmente, o brinde é com espumante, mas os restantes vinhos estarão presentes na formulação dos desejos. Dois vinhos com “bolhinhas”, três brancos muito diferente e a fechar, um especial do João Portugal Ramos.
Branco, tinto ou rosé? Os destaques do início do ano
Numa altura de frio e de menos trabalho no campo, a poda nas vinhas não pode esperar. Técnicas que potenciam a qualidade como a do tinto na região que tem dado que falar: beira interior. Dois rosés do Tejo e Douro, um branco também duriense, um licoroso do Pico e um espumante de uma casa centenária.
As bebidas certas para tornar estas festas mais espirituosas
Um tinto, um branco, um porto e um par de cognac, whiskies e espumantes para alegrar as festas e aquecer as noites frias.
SOI, o restaurante que recria street food com sabores asiáticos
O chef Maurício Vale transformou um restaurante de esquina no Cais Sodré num oásis gastronómico capaz de nos levar até aos sítios mais remotos da Ásia.
Receita. Buñuelos, a sobremesa natalícia do México que vai brilhar na consoada portuguesa
O Natal é feito de tradições, todos o sabemos, mas inovar à mesa também é permitido. Deixe-se influenciar pelos sabores do lado de lá do Atlântico e triunfe junto dos seus com uma proposta inusitada.
Vinhos imortais, naturais, velhos e novos
Uma das sugestões passa por vinhas que ao contrário do resto do país não foram dizimadas pela filoxera. E por isso, só se pode falar numa região: Colares. Um tinto natural invulgar e outro de assinatura e três brancos de outras tantas regiões. Para provar pausadamente com a família e amigos.
É já no dia 4 de maio que se celebra o Dia Internacional da Baga. Desculpa perfeita para rumar à Bairrada e provar diretamente nos produtores, vinhos novos e raros daquela que é, provavelmente, a casta mais promissora de Portugal.
Antónia Adelaide Ferreira é um vinho de edição limitada, lançado pela maior empresa de vinhos do país, a Sogrape. Como passou ao lado da maioria dos críticos não se percebe, mas ainda bem que assim foi…
A data que nos trouxe a democracia merece ser celebrada saboreando o primeiro vinho feito em liberdade. Dois cinquentenários muito especiais, cortesia da casa Barros. Saúde!
Em abril continua o processo de floração, uma etapa em que as videiras ficam mais sensíveis às doenças o que requere uma atenção redobrada dos viticultores.