Viúva Lamego x Miguel Saraiva. Uma coleção de azulejos que joga com luz e sombra
A procura por dimensão e profundidade foi conseguida através de formas geométricas, numa linha inspirada nas décadas de 50 e 60.
Círculos, triângulos, quadrados. Dentro e fora. Alto e baixo. Luz e sombra. Poderíamos resumir assim a inspiração da nova coleção de azulejos da emblemática Viúva Lamego, pensada em conjunto com Miguel Saraiva. Composta por três modelos diferentes, em duas cores - branco e verde -, a linha cruza a experiência e técnica da fábrica-atelier centenária e a perspetiva artística do arquiteto, num conjunto de peças dinâmicas e uma dimensionalidade única.
Para esta coleção de azulejos, disponíveis em dois tamanhos (14x14 e 10x10), Miguel Saraiva foi buscar inspiração ao modernismo, em especial nas décadas de 1950 e 1960, uma altura próspera para o azulejo enquanto elemento decorativo de interiores. Para lhe dar vida, começou por escavar a chacota, criando movimento, e, depois, adicionou formas geométricas com a mesma proporção, de modo a trazer harmonia às peças.
As noções de dimensão e profundidade eram também relevantes para o arquiteto. "Era importante para mim que, quando fosse feito o processo de vidragem, as zonas côncavas dos círculos, dos triângulos e dos quadrados absorvessem mais cor, dando, de certa forma, uma profundidade maior aos azulejos", declara, em comunicado.
Esta é mais uma união entre a Viúva Lamego e nomes sonantes do cenário artístico, nacional e internacional, particularmente Siza Vieira, Joana Vasconcelos e, mais recentemente, Manuel Aires Mateus, em 2020.
Já com quase 175 anos de história, a marca está presente na Design Week de Milão com quatro painéis de azulejos decorativos, desenvolvidos em parceria com as artistas Henriette Arcelin, Bela Silva e o arquiteto Miguel Saraiva, até 23 de abril.
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