Prazeres / Sabores

Vinhos tradicionais para juntar família e amigos

Vários tintos, todos com uma forte tradição em regiões tão distintas como Alto Alentejo, Península de Setúbal, Douro e Toscana em Itália. Este último, de uma nova produção à venda em Portugal. O único branco é um icónico do Oeste.

Foto: Pexels
08 de abril de 2022 | Augusto Freitas de Sousa

Subsídio, 2018

Feito na Casa Lima Mayer, este vinho tinto tem a assinatura de Rui Reguinga e prossegue o legado de Richard Smart e David Booth quando lançaram a primeira referência em 2003. O perfil é clássico, provém de uma vinha no Alto Alentejo, em Monforte, e resulta de um blend das castas Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Syrah, Alicante Bouschet e Aragonez. A vindima é manual, e estagia durante oito meses em cuba de inox e dois meses em garrafa. €13 (1,5l)

Subsídio, 2018
Subsídio, 2018 Foto: D.R

Periquita Reserva 2020

Uma série de vinhos acabados de lançar junto com a campanha "Nas Bocas do Mundo" que reclama a marca de vinho de mesa mais antiga em Portugal desde 1850. Da casa José Maria da Fonseca, este Periquita Reserva tinto é feito com as castas Castelão (54%), Touriga Francesa (28%) e Touriga Nacional (18%). Estagiou oito meses em barricas novas de carvalho francês e americano. €8,99

Periquita Reserva 2020
Periquita Reserva 2020 Foto: D.R

Roquette & Cazes 2019

Manuel Lobo, enólogo da Quinta do Crasto no Douro, e Daniel Llose, do Château Lynch-Bages, da família Cazes em Bordéus, elaboraram este tinto clássico do Douro a partir das uvas Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (25%) e Tinta Roriz (15%). As uvas são vindimadas manualmente e provêm, na sua maioria, da Quinta do Meco e de vinhas mais velhas no Douro Superior. Estagiou em barricas de carvalho francês cerca de 18 meses. €21,50

Roquette & Cazes 2019
Roquette & Cazes 2019 Foto: D.R

Bibi Colore 2019

Os vinhos de Bibi Graetz estão agora à venda em Portugal. O vinho icónico é o Colore tinto, este ano feito exclusivamente com a casta Sangiovese. Este produtor de vinho toscano a nordeste de Florença é particularmente conhecido pelo seu vinho emblemático Testamatta (Crazy Head). A propriedade tem aproximadamente 30 hectares de vinhas divididas em pequenas parcelas cultivadas organicamente. €259,71

Bibi Colore 2019
Bibi Colore 2019 Foto: D.R

Quinta do Pessegueiro Tinta Amarela 2019

Um tinto de um ano caracterizado por grandes oscilações na temperatura, considerado seco. As uvas deste monocasta Tinta Amarela foram transportadas em caixas de 22 quilos e estiveram 12 horas em câmara frigorífica. Estagiou em pipas de 225 litros durante um ano. Foi engarrafado em maio de 2021. €26

Quinta do Pessegueiro Tinta Amarela 2019
Quinta do Pessegueiro Tinta Amarela 2019 Foto: D.R

Dory Branco 2021

No entender do enólogo Diogo Lopes, este vinho marca uma evolução natural e que se tornou uma referência no seu segmento e imagem principal da casa Adega Mãe. O Dory Branco mantém o blend que o consagrou, embora a colheita 2021 esteja ligeiramente mais marcada pelo Alvarinho. Foi feito a partir das castas Viosinho, Arinto, Alvarinho e Sauvignon Blanc. €4,99

Dory Branco 2021
Dory Branco 2021 Foto: D.R

Real Companhia Velha Very Old Tawny 1927

Um clássico de um ano considerado como um dos melhores do século. Os responsáveis referem que, com quase 100 anos, revela uma surpreendente frescura, vigor e elegância. Recentemente, foi eleito o melhor vinho fortificado no evento Essência do Vinho. O vinho integra uma coleção especial para celebrar os 265 da empresa, juntamente com portos de 1900 e de 1908. Três garrafas de 200 ml, com uma edição limitada a 500 unidades. €2500 (coleção)
Real Companhia Velha Very Old Tawny 1927
Real Companhia Velha Very Old Tawny 1927 Foto: D.R
Saiba mais Sabores, Gastronomia, Vinhos
Relacionadas

Vinhos que abrem um mundo de rosas

Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.

Vinhos para celebrar carreiras e percursos

Os 40 anos da banda GNR não passaram ao lado do mundo dos vinhos e, desta vez, Dirk Niepoort fez as honras com uma edição comemorativa. Também se pode brindar com um espumante dos ‘verdes’ ou com dois portos muito especiais. Ou mesmo com um rosé do Douro e um branco do Oeste.

Vinhos para abrir janelas à primavera

As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.

Vinhos do outro mundo para acrescentar à garrafeira

Há muito que a China estuda a fundo o mercado dos vinhos. Chegaram agora a Portugal e o destaque vai para um Cabernet Sauvignon. O ator John Malkovich regressa com o seu LQLC e ainda os lançamentos de duas das casas tradicionais de vinho do Porto. A fechar, três tintos com identidade.

Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo

Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.

Um leilão de vinhos a favor da Ucrânia

Na realidade não se trata apenas de um, mas de dois leilões de vinhos cujo resultado reverte na totalidade a favor do povo ucraniano. O mundo dos vinhos também se está a mobilizar.

Mais Lidas