Prazeres / Sabores

Vinhos para encontrar antigos e novos sabores

No início da primavera, espera-se pelos dias mais longos enquanto se assiste a mais um ciclo de fertilidade nas terras cultivadas e nas mais selvagens. Um tinto especial de um produtor com história, dois tintos do Douro e Dão, um branco em forma de homenagem e dois vinhos colhidos muito mais tarde.

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24 de março de 2023 | Augusto Freitas de Sousa

Petit Verdot Lima Mayer 2015

Proveniente de uma vinha com 2,5 hectares, na Quinta de São Sebastião, em Monforte, este monocasta com enologia de Rui Reguinga é o topo de gama do produtor Lima Mayer. Com cerca de 2 mil garrafas, este tinto foi vinificado em cubas de inox e lagares. Estagiou 14 meses em barricas novas de carvalho francês. €55 

Petit Verdot Lima Mayer 2015.
Petit Verdot Lima Mayer 2015. Foto: D.R

Alice Branco 2022

Um DOC Douro da casa Vieira de Sousa para celebrar a primavera. Uma nova colheita feita das castas Rabigato, Viosinho e Gouveio. As uvas têm origem na Quinta da Fonte numa vinha situada a 500 metros de altitude no planalto da pequena vila de Celeirós do Douro, Sabrosa, na sub-região do Cima Corgo. Uma homenagem à tia-avó de uma das proprietárias, com um rótulo inspirado na sua caligrafia. €9,80 

 Alice Branco 2022.
Alice Branco 2022. Foto: D.R

Falcoaria Colheita Tardia 2016

Do produtor Casal Branco, o vinho DOC Tejo é feito a partir da casta Fernão Pires de uma vinha com mais de 60 anos e Viognier com 12, ambas plantadas em solos de charneca em Almeirim numa quinta com 1100 hectares na margem sul do rio Tejo. Os vinhos da série Falcoaria, com enologia de Manuel Lobo e Joana Silva Lopes, são apenas lançados em anos de qualidade excecional. €20 

Falcoaria Colheita Tardia 2016.
Falcoaria Colheita Tardia 2016. Foto: D.R

Quinta do Portal Tinta Roriz 2020

Um monocasta do enólogo Paulo Coutinho que corporiza a aposta da empresa na casta plantada no vale do rio Pinhão. Os responsáveis referem que o tinto é possante e fresco, que pela sua acidez e forma aveludada se revela diferente. Acrescentam que apresenta grande capacidade de envelhecimento, mas está apto para consumo enquanto jovem. A maceração ocorre em micro lagares a temperatura controlada e o estágio é de nove meses em barricas de carvalho francês novas (25%) e usadas (75%). €25 

Quinta do Portal Tinta Roriz 2020.
Quinta do Portal Tinta Roriz 2020. Foto: D.R

Três Bagos Colheita Tardia 2017

A Lavradores de Feitoria lançou a nova edição deste vinho doce, habitualmente pensado para sobremesas ou como aperitivo. É produzido no Douro com a casta Sémillon ou Boal e a enologia é de Paulo Ruão. A vindima é tardia, sendo as uvas colhidas apenas quando há presença do fungo botrytis. A fermentação é feita em cubas de inox a baixas temperaturas, seguindo-se um estágio em barricas de carvalho francês durante 12 meses. €14,99 

Três Bagos Colheita Tardia 2017.
Três Bagos Colheita Tardia 2017. Foto: D.R

Casa da Ínsua Tinto Reserva 2017

Um vinho produzido na quinta da Visabeira em Penalva do Castelo, um dos mais antigos produtores de vinho do Dão. É produzido com as castas Touriga-Nacional, Tinta-Roriz e Alfrocheiro. Estagiou ao longo de 12 meses em barrica de carvalho francês e americano. Os produtores garantem que possui uma grande capacidade de envelhecimento. €14 

Casa da Ínsua Tinto Reserva 2017.
Casa da Ínsua Tinto Reserva 2017. Foto: D.R
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