Barros: Brindar ao 25 de Abril com um Vinho do Porto de 1974
A data que nos trouxe a democracia merece ser celebrada saboreando o primeiro vinho feito em liberdade. Dois cinquentenários muito especiais, cortesia da casa Barros. Saúde!
A casa Barros teve uma ideia brilhante para celebrar o 50º aniversário do 25 de abril, e foi à procura desta preciosidade nos velhos cascos de madeira, que repousavam "no silêncio e tranquilidade das nossas caves em Vila Nova de Gaia", avança com uma certa veia poética a enóloga da casa, Carla Tiago. Trata-se de um tawny da colheita de 1974, ao qual a passagem do tempo fez maravilhas, como também explica a enóloga, referindo a "complexidade e elegância que provêm de 49 desses anos", a "robustez e irreverência, reflexos de um vinho nascido nas encostas do Douro, onde a adversidade sempre foi uma constante", ou a "sabedoria e a infinitude de algo que ainda terá muito para dar". Termina, dizendo que "são 50 anos que refletem a paixão de uma casa que sempre tratou os seus vinhos como únicos e intemporais."
Reconhecida já a nível nacional e internacional, esta colheita de 1974, que já vimos na Kopke (Barros e Kopke são, ambas, casas do grupo Sogevinus), resulta agora num vinho de cor âmbar, opulento, com grande corpo e uma textura sedosa, onde se evidenciam as notas de caramelo e frutos secos, característicos dos anos passados em madeira. Tal como a democracia (deve ser), é doce e delicioso, robusto e persistente, irreverente, elegante, eterno…
Depois, o Barros torna-se ainda mais especial pela embalagem, fruto da criatividade de Teresa Rego. A artista, que já nasceu em liberdade, pretendeu transmitir valores como a jovialidade e a vivacidade, e fê-lo sobretudo através de formas e cores que, "juntas, dão fôlego a uma desconstrução descontraída e arrojada". Palavras suas.
A verdade é que bem sabíamos que o nosso Vinho do Porto é a bebida perfeita para celebrar ocasiões especiais – e por certo já foram lançadas edições para comemorar jubileus e coroações de reis e rainhas, de países e até do fado –, mas quase deixávamos de lado esta data tão importante. Felizmente a Barros não o fez, e temos vinho para brindar!
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