Prazeres / Sabores

Vinhos para conquistar Quintilis

Era o quinto mês do calendário romano, mas o nome foi alterado para julho à conta do imperador romano Júlio César que, além das conquistas, consta que também lhe agradava o vinho. Neste território com memórias do império, três brancos do Douro e um do Alentejo, um tinto alentejano sui generis e um rosé de Lisboa de uma casa com fama nos rosados.

Foto: Getty Images
01 de julho de 2022 | Augusto Freitas de Sousa
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Casa Velha Grande Reserva branco 2019

Da região de Favaios, Douro, este vinho, com enologia de Miguel Ferreira, Celso Pereira e Filipe Carvalho, é feito a partir das castas Viosinho, Gouveio e Arinto vindimadas à mão. São submetidas a uma maceração pelicular pré-fermentativa de 72 horas a baixa temperatura. Passou por um processo de clarificação natural e a fermentação alcoólica decorreu em barricas de carvalho francês e também em pequenas cubas de inox. Estagiou 12 meses em cubas de inox. €15

Foto: D.R

Grafite Branco 2020

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Da casa Churchill’s com enologia de John Graham e Ricardo Pinto Nunes, com as castas Rabigato e Viosinho, este vinho do Douro foi produzido a partir de uvas colhidas em propriedades localizadas nas sub-regiões do Cima-Corgo e Douro Superior, no vale do Douro. O nome é uma homenagem à assinatura artística dos enólogos, que a casa garante que se dedicam a produzir estes vinhos da forma mais natural possível. €13,50

Foto: D.R

Manuel Correia Colheita Branco 2019

Um vinho do Douro de São João da Pesqueira com as variedades Malvasia Fina, Viosinho, Gouveio, Cercial e Moscatel Galego. Na vinificação o desengace foi total, seguido de uma ligeira prensagem. A fermentação ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Estagiou seis meses em cubas de inox. €6,50

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Foto: D.R

Mainada Baga Tinto 2020

Um monocasta baga feito no Alentejo da empresa Mainova sediada no Vimieiro, Arraiolos. Os novos rótulos são inspirados nos mapas mundiais das telecomunicações e a ideia é incitar a que as pessoas saiam das suas loucuras do dia-a-dia e aproveitem os momentos à mesa. Vinhos com enologia de António Maçanita e Sandra Sarria com vindima manual, noturna e com seleção em mesa. O enchimento da cuba é feito por gravidade e a fermentação espontânea. Estágio em cuba de inox. €22,60

Foto: D.R
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3.000 Rosas Rosé 2020

Um rosé que é uma homenagem do Casal de Sta. Maria ao seu fundador Bodo von Bruemmer que plantou três mil rosas nos jardins da quinta. O vinho provém de parcelas exclusivamente dedicadas à produção de rosé desde 2017 e é feito com as castas Touriga Nacional, Pinot Noir e Syrah. Metade fermenta em barricas usadas e novas de carvalho francês e o restante em cuba de inox. Estagia em borras finas cerca de seis meses. €13.50

Foto: D.R

Casa Relvas DOC Vidigueira Branco 2021

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Num ano com um inverno frio e chuvoso e um verão mais ameno no Alentejo, a maceração na vinha foi lenta. Apesar do vasto historial da casa, este é o seu primeiro DOC Vidigueira. Um branco produzido a partir das variedades Antão Vaz, Arinto e Perrum, entre outras, com vindima manual e desengaço total. A fermentação foi feita a temperaturas controladas em cubas e estagiou três meses sobre as borras. €9

Foto: D.R
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