Lisboa entre as cidades mais caras para estrangeiros alugarem casa
A par do Porto, a capital portuguesa é várias vezes destacada no HousingAnywhere International Rent Index, a maior plataforma de arrendamento da Europa, popular entre universitários e jovens trabalhadores de outros países. No geral, o aumento médio da renda sentiu-se mais no aluguer de estúdios.

Lisboa é uma das capitais mais caras para se viver na Europa, segundo a pesquisa do HousingAnywhere International Rent Index, maior plataforma de arrendamento no continente, referente ao primeiro trimestre de 2023. Depois de uma análise a mais de 52 mil imóveis - maioritariamente apartamentos T1, quartos e estúdios, muito procurados por jovens profissionais e universitários de várias nacionalidades - distribuídos por 24 cidades europeias, concluiu-se que houve um aumento, em média, de 11,9% do preço das rendas em todas as tipologias. Mas nem tudo são más notícias. "Pela primeira vez em seis trimestres, o HousingAnywhere International Rent Index revela que a subida do preço do aluguer trimestral (QoQ, quarter on quarter) na Europa está a perder força", tal como a anual (YoY, year over year), avança a plataforma.
Amesterdão está em primeiro lugar no top 10 das regiões com os valores médios mais caros na tipologia T1, com a quantia de 2,250 euros, um acréscimo substancial comparando com os 1900 euros indicados no Index do ano passado. Logo a seguir estão Reiquiavique, capital da Islândia, com 2,139 euros, e Lisboa, com 2,005 euros (contrapondo com os 1,862 euros do primeiro trimestre de 2022). Já Milão e Munique competem pelo quarto e quinto lugar (1,800 euros). As rendas mais baixas encontram-se em Utreque, na Holanda, (preço médio de 1,738), Paris (1,711), Berlim e Roma (ambas a 1,700) e, por fim, Roterdão (1,555). Dos 24 países, Turim, no norte de Itália, é o "vencido" da lista, dado o preço médio de 876 euros.
O Index destaca ainda que Porto e Lisboa apresentam um acréscimo anual nos preços de 22,5% e 21,4%, respetivamente, na categoria "Quartos", mas o caso mais grave prende-se com a vertente "Estúdios", que conta com um aumento acentuado de 81,6% em Lisboa. A nível trimestral, são também as cidades portuguesas a registar elevados aumentos nos três tipos de propriedade: mais 51,4% no aluguer de estúdios na capital - é a que tem a maior subida -, e mais 20% em apartamentos no Porto.
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