Motorola: finalmente, um telemóvel diferente
A tecnologia está toda lá, mas é pelos materiais, pelas cores e pelas formas que a Motorola se quer distinguir da concorrência.

A Motorola traçou um conjunto ambicioso de metas para os próximos anos, começando por atingir, já nos dois anos seguintes, o terceiro lugar no mercado mundial de smartphones — o que implica destronar concorrentes como a Xiaomi, Oppo, Vivo, Google ou Huawei. Uma vez atingido esse objetivo, os planos passam por desafiar Samsung e Apple e regressar a uma posição que já foi sua em tempos.
Na verdade, foi a Motorola quem inaugurou o mercado ao lançar o primeiro telefone móvel nos anos 1980, o DynaTac. Uma década mais tarde, lançaria o primeiro dobrável, o StarTac, que serviria de inspiração para os Razr, que tiveram um enorme sucesso no início do milénio. Depois, tal como aconteceu com a Nokia, não resistiu à chegada do iPhone nem à ascensão da Samsung — mas são novamente os Razr que voltam a ser uma peça fundamental na estratégia.

Razr 60 e Razr 60 Ultra
O smartphone dobrável conta com um processador Snapdragon® 8 Elite (Ultra), ou MediaTek Dimensity 7400X (versão normal). Ecrã interno de 7’’ e externo de 4’’. Sistema de câmaras com cores e tons de pele validados pela Pantone.
Os novos modelos são topos de gama dobráveis, com moldura em alumínio e dobradiça em titânio, cores marcantes e acabamentos de luxo — como a pele Alcantara, com um toque suave semelhante à camurça, mas sintética e totalmente sustentável. Ou em madeira verdadeira, também ela sustentável e certificada pela Forest Stewardship Council. Há mais dois acabamentos em tecido, com toque semelhante ao cetim e ao couro — embora vegan e mais resistentes.
Aos Razr segue-se a família Edge, já no formato tradicional, com ecrã superbrilhante, quatro câmaras e os sensores mais avançados da Sony, além de um nível de acabamento muito semelhante aos irmãos dobráveis. São smartphones de gama média-alta e alta, aos quais se juntam os Moto G — uma família core pensada para gerar volume, dentro da gama média. É claramente a mais forte em Portugal (e o principal motivo pelo qual a marca já atingiu a quarta posição no nosso país). Por fim, temos ainda os Moto E, de entrada de gama.
Mesmo nestas famílias mais acessíveis continua a ser evidente a preocupação em oferecer cores distintas, resultado da parceria com a Pantone.

Motorola Edge 60 Pro e Edge 60
Design ultra-fino, curvas suaves, acabamentos texturizados e uma gama de cores exclusivas escolhidas pelo Pantone Colour Institute, incluindo Shadow, Dazzling Blue e Sparkling Grape. Bateria de 6000 mAh, carregamento turbo de 90 W e processador MediaTek Dimensity 8350 Extreme (no caso da versão Pro).
Autoridade mundial em cores, a Pantone permite a diversas indústrias estarem a par das novidades e, um pouco como acontece na moda — em que as grandes tendências surgem primeiro nas passerelles das grandes casas e só mais tarde nas marcas mainstream —, também aqui as novidades estreiam-se nos topos de gama Razr e Edge e só depois chegam aos modelos G e E.
Mas esta parceria nem se resume a questões estilísticas, pois até a calibração das cores e tons de pele das câmaras fotográficas passa pelo crivo e certificação Pantone.
A nova estratégia da Motorola faz-se com aliados de peso, como é ainda o caso Bose, que ajuda a definir o perfil sonoro dos dispositivos e, mais importante, partilha a sua tecnologia com os auriculares Moto Buds+ e Moto Buds Loop (em versão aberta).

Moto Buds Loop
Com tecnologia Sound by Bose, são os primeiros auriculares de ouvido aberto da marca, permitindo desfrutar de uma experiência sonora sem os constrangimentos dos modelos in-ear. Um design super elegante que chega a ter uma opção com cristais Swarovski.
Ao mesmo tempo, a marca – entretanto comprada pela Lenovo − está a implementar uma estratégia de marketing agressiva, que vai colocar a Motorola como patrocinadora dos próximos campeonatos do mundo de futebol — masculino e feminino —, da Fórmula 1, da Ryder Cup (a taça de golfe que opõe as seleções da Europa e dos Estados Unidos) e da Euroliga de basquetebol.
Claro que, como diria o Vasco Santana, "telemóveis há muitos", e não é fácil fazer com que uns se destaquem dos demais. Mas esta aposta forte em cores e materiais únicos é seguramente um passo na direção certa. Por isso, se é daqueles que se queixam de que os telemóveis parecem todos iguais... parabéns: acaba de encontrar uma marca diferente.
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