Companhias aéreas descobrem formas insólitas de ganhar dinheiro
Quando se trata de ganhar dinheiro, nada está fora dos limites para companhias aéreas mergulhadas em sua pior crise de todos os tempos. Entre legumes frescos, amendoins e pijamas, operadoras vendem quase de tudo para sobreviver à pandemia.

Com a frota internacional parada até pelo menos meados de 2021, a australiana Qantas Airways está a alugar um dos seus Dreamliners da Boeing para passeios turísticos pela calota polar do sul. A Antarctica Fights está a alugar o avião e a tripulação da Qantas para sete viagens entre novembro e fevereiro. Os voos duram entre 12 e 14 horas, e um lugar na classe executiva com serviço completo de bordo custa 7,999 dólares australianos.
Além disso, a Qantas também vendeu produtos normalmente distribuídos a passageiros premium, incluindo 10 mil conjuntos de pijamas que a empresa disse que esgotaram numa questão de horas. Os pacotes de snacks de 25 dólares australianos, geralmente oferecidos gratuitamente para passageiros nos lugares da frente, estavam disponíveis online e incluíam creme para as mãos, saquetas de chá, bolachas de chocolate e amêndoas, entre outras guloseimas dos voos.
E a companhia australiana também pôde "salvar" algo dos seus Boeings 747, que foram desativados antes do prazo devido à crise. Um porta-voz disse que alguns dos interiores da cabine, como mesas da primeira classe, podem ser vendidos como recordação.
A Air North, companhia aérea fundada há 43 anos que liga o remoto Yukon do Canadá com centros como Vancouver, diversificou o negócio com refeições entregues em casa. As ofertas do cardápio incluem empada de carne por 9 dólares canadenses e uma seleção de cheesecakes por 13,99 dólares canadenses.
Os clientes podem encomendar até 20 das refeições pré-cozidas e congeladas de cada vez, para serem entregues por um motorista no próximo dia útil. As refeições estão disponíveis apenas em bairros da cidade de Whitehorse, no noroeste, e a taxa de entrega é de 10 dólares canadenses.
Já a Thai Airways abriu um restaurante equipado com assentos e acessórios de avião na sua sede em Bangkok.
A japonesa ANA Holdings vendeu passagens para um voo charter para lugares sem destino. Cerca de 300 passageiros pagaram pela chamada experiência de resort havaiano num Airbus A380, que normalmente opera a rota Tóquio-Honolulu. Os passageiros foram escolhidos através de um sorteio.
A tripulação usou máscaras e camisas havaianas e serviu cocktails durante a viagem de 90 minutos.
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