Primeiro verão sem gelo no Ártico pode acontecer dentro de 15 anos
Há uma imagem da Terra vista do espaço que temos em mente: vastos mares azuis, faixas verdes de florestas e placas brancas de gelo em cima e em baixo. Em meados de 2035, essa imagem pode não espelhar a realidade.
Cientistas estimam que, em apenas 15 anos, o gelo pode desaparecer durante o verão no Ártico, pela primeira vez desde que os primeiros humanos saíram de África.
"A questão é que isso vai acontecer em breve", diz Maria-Vittoria Guarino, que modela o sistema terrestre na Pesquisa Britânica da Antártida e foi a principal autora de um estudo publicado no início deste mês na revista Nature Climate Change. "Teremos cada vez menos tempo para nos prepararmos para isso, ou menos tempo para agirmos se quisermos fazer algo sobre o assunto."
Esta é a mais recente pesquisa entre tantas que adiantaram a data esperada para atingir o marco histórico do Ártico sem gelo. A quantidade de gelo marinho que flutua no Oceano Ártico no final do verão tem diminuído aproximadamente 13% por década desde 1979. Todos os 13 anos com a menor extensão de gelo registada aconteceram nos últimos 13 anos e este verão tem tudo para ser o 14.º.
A estimativa de 2035 calculada por Guarino e seus colegas baseou-se no que se sabe sobre o clima passado. Cientistas reuniram evidências sobre eras passadas a partir de substâncias químicas encontradas no gelo, rochas e sedimentos. O novo estudo do Ártico foca especificamente um período ocorrido 130.000 anos atrás, conhecido como o Último Interglacial.
Esse período foi 4° Celsius mais quente do que a era pré-industrial — uma previsão plausível das condições que os humanos estão a criar para o futuro. O aquecimento atual médio já está em torno de 1°C e o Ártico está a aquecer duas vezes mais rápido que o resto do planeta.
A pesquisa de Guarino junta-se a um debate sobre o ritmo de aquecimento global. Alguns modelos recém-atualizados, como o que a sua equipa usou, sugerem que o aquecimento ocorrerá muito mais rápido do que se pensava. Mas cientistas ainda discordam sobre os resultados do modelo.
Estimativas como essas vêm com muitas incertezas, que deixam em aberto a possibilidade de que o gelo possa durar mais tempo, avalia Zachary Labe, um investigador em ciências atmosféricas na Universidade Estadual do Colorado. "Eu também hesitaria em focar demais no ano de 2035", diz. "É desafiador prever o primeiro momento do Ártico sem gelo."
Neste ano, cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA usaram um modelo diferente para chegar a uma data semelhante de 2035 para o verão ártico sem gelo. Por "sem gelo", os cientistas entendem uma extensão de menos de 1 milhão de km². O nível mais baixo em registo foi de 3,4 milhões de km² em 2012.
Virgin Galactic leva turistas ao espaço por 250.000 dólares
No ramo do turismo espacial, são essenciais janelas amplas e várias câmaras para preencher as contas das redes sociais e impressionar os amigos.
Brasil enfrenta pior época de fogos dos últimos 10 anos
Só este mês, mais de 10 000 incêndios foram avistados na Amazónia, embora o presidente brasileiro negue a sua existência por completo.
A missão mais intrigante da NASA até à data
A NASA vai iniciar a construção do seu robô mais recente, o Psyche, que irá explorar um asteroide cuja composição vale mais do que a nossa economia mundial.
Companhias aéreas descobrem formas insólitas de ganhar dinheiro
Quando se trata de ganhar dinheiro, nada está fora dos limites para companhias aéreas mergulhadas em sua pior crise de todos os tempos. Entre legumes frescos, amendoins e pijamas, operadoras vendem quase de tudo para sobreviver à pandemia.
It’s The End of the World – As we Know It
Ter consciência do que se passa no Planeta é bom. Chama-se awareness. Deixar que tal interfira com a nossa saúde mental, nem por isso. É sofrer de ansiedade ambiental. De uma maneira ou de outra, todos os dias somos assolados por mais uma notícia que ilustra “a última catástrofe” ou “a mais recente calamidade”. Resta saber como conviver com isso.
Haverá vida em Marte? A nova corrida ao Planeta Vermelho
A cientista espacial Maggie Aderin-Pocock fala sobre a série de missões que descolaram rumo a Marte.
Há mais luz do que escuridão no espaço, diz novo estudo
O chamado espaço profundo, que a comunidade científica acreditava ser negro como breu, poderá ser mais claro do que se imaginava.
Os equipamentos de futebol são um mundo dentro de outro que é, já de si, um mundo à parte. Nas últimas semanas, notícias e polémicas com equipamentos de seleções nacionais têm dado que falar. E até a seleção portuguesa já deu notícia.
Um especialista em poupança, André Pedro, revela à MUST que mandamentos devemos ter em mente se quisermos poupar uns trocos. Todos os anos são desafiantes à sua maneira, mas este promete sê-lo, de modo geral, dada a instabilidade atual da economia, o aumento das rendas e dos créditos. André Pedro, especialista em poupança, respondeu a sete questões fundamentais.
Há muitas maneiras de contar o tempo quando as competições de futebol entram na reta final. Há quem conte os segundos até se sagrar efetivamente campeão. Há quem olhe para o calendário e só deseje que os meses passem para que chegue uma nova época. Cada adepto de cada clube tem os seus motivos - mas convém ir olhando para o passado, não como forma de passar o tempo, mas para que se evitem equívocos futuros.
Novo ChatGPT versão mórbida prevê com que idade as pessoas vão morrer. Chama-se "live2vec" e seguiu as histórias de vida de milhões de dinamarqueses para chegar às suas conclusões – acerta 78% das vezes.