A Swatch e a coleção que leva a Arte para o pulso
Já estão à venda os mais aguardados Swatch desde os famosos MoonSwatch do ano passado. E desta vez vamos poder andar com uma obra no pulso, sem pagar mais por isso.

Lisboa, e o Convento do Beato, foram o local escolhido para a apresentação mundial da nova coleção da Swatch. Se ainda houvesse dúvidas sobre a popularidade da nossa cidade, ficariam desfeitas com este lançamento, uma vez que não existe qualquer ligação direta que justifique a escolha. Lisboa recebeu, assim, especialistas de relojoaria vindos dos quatro cantos do mundo, influencers impacientes por mais uns minutos de fama e, claro, figuras do mundo da Arte ansiosas por ver como os seus artistas favoritos ficavam no pulso.

A nova coleção Swatch Art Journeyreúne obras de Roy Lichtenstein, patentes no MoMA, em Nova Iorque. De René Magritte, na Fundação Magritte, em Bruxelas. De Sandro Botticelli, nas Gallerie Degli Uffizi, em Florença. E de Katsushika Hokusai, patente no Louvre de Abu Dhabi. Uma verdadeira ode à Arte e à História, uma vez que Magritte nasceu há precisamente 125 anos e Lichtenstein há um século. A própria Swatch faz 40 anos, celebrando a "alegria de viver, o sentido de humor e a provocação positiva", como comentava o CEO, Alain Villard, durante a apresentação.
Coleção Swatch x MoMA
A Swatch não se limitou a recriar as obras de arte, mas fez a sua própria interpretação da peça. Isso é algo muito evidente no modelo Reverie, onde os cabelos loiros da mulher se estendem pelo amarelo relógio. Esta parceria é uma óbvia homenagem à Pop Art e, no modelo em azul, baseado no quadro Girl, a parte de trás do relógio permite ainda admirar a célebre técnica de ponto Ben-Day, tão celebrada pelo artista.


Swatch × Magritte
Magritte tornou-se conhecido por usar objetos do dia-a-dia de uma forma ou num contexto inesperado. Foi o que aconteceu com o quadro La Trahison des Images (A Traição das Imagens), onde desenhou um cachimbo, mas escreveu por baixo "Ceci n’est pas une pipe" ("Isto não é um cachimbo", o que era verdade…). A Swatch fez aqui uma recriação muito fiel do quadro original, e manteve essa frase na bracelete, mas acrescentou, numa frase mais esbatida "Ceci est une Swatch" (o que também é verdade).
O outro modelo recria aquele que é, porventura, o quadro mais famoso do pintor belga, Le Fils de l'Homme, Os Filhos do Homem, onde uma inesperada maçã esconde a cara por baixo de um chapéu de coco. A escolha não terá sido inocente, e mesmo a referência bíblica não impediu muita gente de brincar com o conceito de "AppleSwatch"…Este modelo terá também uma versão chamada The Surreal Pay, que permite fazer pagamentos contactless via SwatchPay.


Swatch x Louvre Abu Dhabi
A coleção leva-nos depois numa viagem pelo Médio Oriente, ao Louvre de Abu Dhabi e também ao Japão, já que o quadro escolhido foi o célebre A Grande Onda de Kanagawa de Hokusai. Parte de uma obra maior, as Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji, a Onda é certamente a mais famosa e procura recriar o enorme poder da natureza. A Swatch optou aqui por concentrar esse poder fazendo um close-up d’A Grande Onda ao longo de todo o relógio. Será o modelo ideal para usar no verão, e levar para a praia, o que nos faz desejar que também aqui existisse uma versão SwatchPay. A parte de trás esconde ainda uma surpresa, uma vez que revela um astrolábio do século XVIII de Muhammad ibn Ahmad Al-Battuti. Ou seja, temos duas obras de arte dentro mesmo relógio.

Swatch x Le Gallerie Degli Uffizi
De regresso à Europa, viajamos até Florença e aos tempos do renascimento. É engraçado pensar como em Itália, com toda a sua história, o museu mais visitado seja a Gallerie Degli Uffizi em Florença. Mas é-o muito por culpa destes dois quadros de Sandro Botticelli: O Nascimento de Vénus e A Alegoria da Primavera. São quadros riquíssimos, que criam relógios muito detalhados e cheios de pormenores, mas que não se tornam pesados porque a Swatch optou por caixas semitransparentes, aligeirando o modelo e dando-lhe um look mais moderno.


Os relógios lançados em colaboração com o MoMA e a Fundação Magritte estão à venda a partir desta quinta, 16, e apresentam as novas caixas em biocerâmica que a Swatch desenvolveu. Trata-se de um material muito forte e resistente, mas bastante suave ao toque. Os restantes três modelos (de Hokusai e Botticelli) só serão colocados à venda no dia 13 de abril, sendo que a Swatch já anunciou mais uma surpresa a ser revelada lá para maio. Quanto aos preços, os modelos de 34mm custam 95 euros, e os de 41 mm 105 euros. No fundo, um achado para um Roy Lichtenstein.
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