Turismo. Previsões apontam 33 milhões de hóspedes em Portugal em 2025
Um painel de especialistas do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo considera que o turismo nacional vai ter uma evolução positiva este ano, com proveitos globais "entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros".

O número faz lembrar aquela cena, no filme A Canção de Lisboa, em que Vasco Santana, fazendo-se passar por veterinário do Jardim Zoológico, pede ao elefante que diga 33, enquanto avalia o seu estado de saúde. Depois reconsidera: "Trinta e três, não, que ele é muito grande. Trinta e três mil trezentos e trinta e três!" E é isso mesmo. Parece um turismo de elefantes, ou de um país gigante, pelo menos – 33 milhões de hóspedes num país de 10 milhões de habitantes. Felizmente, não vêm todos ao mesmo tempo. Este número foi avançado na 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), com um painel de especialistas a considerar que 2025 terá uma evolução positiva.
De acordo com o comunicado, "no que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões", superando os 30 milhões registados em 2023. "As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projetarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões". Estas expetativas optimistas sugerem não apenas uma maior procura, mas também uma "possível extensão na duração média das estadias". Quanto aos proveitos globais, "80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros".
Para que este cenário se concretize, é preciso que haja uma "melhoria contínua da oferta e dos serviços", de acordo com 44% das respostas do painel. A segurança e a estabilidade política e social foram referidas por 42% dos inquiridos. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos respondentes, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, refletem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atratividade do setor turístico.
Por outro lado, a escassez de recursos humanos qualificados destaca-se, para os especialistas, como um o principal desafio para a concretização desta evolução positiva, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro de Turismo do IPDT, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante.
Por último, os especialistas apelam à "desmistificação da perceção de overtourism, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais". Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como "importante" ou "muito importante", sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo.
Se, por um lado, "perceção" parece ser uma palavra que veio para ficar, com "perceções de insegurança" e "percepções de overtourism" a ocuparem páginas de jornais e discursos de políticos e comentadores, por outro, é possível que quem indica o "excesso de turismo" como uma mera "perceção" – errada, depreenda-se –, não tenha tentado, nos últimos anos, fazer um recado na baixa lisboeta numa sexta-feira ou sábado à tarde. Muito menos visitar o Mosteiro dos Jerónimos.
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