Panteão Nacional recebe instalação do artista ARYZ
Inaugurada a 14 de março, a exposição intitulada "VANITAS" promete a reflexão entre a vida, a morte e o legado que deixamos para trás. Está disponível para visitar até ao dia 23 de junho de 2024.

Junto ao Largo de Santa Clara, em Alfama, o Panteão Nacional prepara-se para receber uma instalação do renomado artista espanhol Octavi Arrizabalaga, mais conhecido por ARYZ. Esta exposição intitulada"VANITAS"tem como premissa envolver os visitantes numa reflexão profunda sobre a vida e a morte, em diálogo direto com a tradição artística da pintura Vanitas dos séculos XVI e XVII.
A intervenção artística, parte do Programa de Arte Pública da Underdogs, foi concebida especificamente para o Panteão Nacional e estaráem exposição até ao dia 23 de junho de 2024. Num contexto carregado de simbolismo e significado, a instalação dialoga com uma pintura de autor anónimo pertencente à coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, que também se encontra presente no Panteão.

"A essência desta obra reside na representação de objetos mundanos justapostos a símbolos da mortalidade, como caveiras e ampulhetas, transmitindo a natureza fugaz da existência terrena e a futilidade da procura por bens tangíveis ou materiais", destaca Suzanne Marivoet, Diretora Geral da Underdogs.
A instalação convida os visitantes arefletirem sobre a noção de tempo e transcendência da vida, bem como sobre o cruzamento entre arte e património.O Programa de Arte Pública da Câmara Municipal de Lisboa tem desempenhado um papel fundamental na democratização do acesso à arte urbana na cidade. Segundo Diogo Moura, Vereador da Cultura, este programa tem explorado novas possibilidades de repensar o espaço público e o património cultural, destacando a importância da arte urbana no tecido arquitetónico e paisagístico de Lisboa.

Com esta instalação, ARYZrecupera a tradição da Vanitas e convida o público a contemplar como é que esta tradição interage com o simbolismo do Panteão Nacional. Tal como a Vanitas convida ao confronto com a transitoriedade da existência humana, o Panteão serve como depósito da memória e da identidade coletiva, um testemunho do legado duradouro dos heróis e figuras ilustres de uma nação.
Numa fusão entre tradição e modernidade, ARYZ ofereceuma nova visão desta tradição artística, convidando os visitantes a refletirem sobre a sua mortalidade como indivíduos, enquanto o Panteão os convida a considerar o legado perpétuo daqueles que moldaram o destino coletivo de uma nação.

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