5 livros para levar para a praia ou ler na esplanada
Em plena temporada de verão, eis os mais recentes lançamentos literários que valem a pena transportar nas férias, para ler com parcimónia e entusiasmo.

A neta, de Bernhard Schlink (ASA)
Do mesmo autor de O Leitor, um dos mais reconhecidos escritores alemães da literatura contemporânea, este thriller é um verdadeiro page-turner. Desta vez recuamos a maio de 1964, quando dois jovens se apaixonam separados pelas ainda duas Alemanhas se apaixonam, mas que acabam por viver vidas diferentes. É num cenário de uma comunidade de neonazis que Kaspar descobre quem foi a mulher de quem se separou pela inevitabilidade geográfica e instabilidade política, e sobretudo que segredos deixou nos seus manuscritos.

Pança de Burro, Andrea Abreu (Bertrand)
Duas amigas descobrem-se na viragem da infância para a adolescência, no verão de 2005, num bairro popular no Norte de Tenerife, onde um manto de nuvens paira perpétuo sobre as casas e os habitantes. É este o cativante mote do romance de Andrea Abreu nascida em Tenerife, uma jovem promessa literária ainda por descobrir.

Argonautas, Maggie Nelson (Orfeu Negro)
É uma história em torno do desejo e da identidade de género, das possibilidades do amor, da família e da maternidade. Um relato queer, contado por esta escritora californiana e especialista em literatura inglesa, que já ganhou várias bolsas - incluindo MacArthur e Guggenheim - que parte da sua relação amorosa com o artista Harry Dodge.

O Quarto do Bebé, de Anabela Mota Ribeiro (Quetzal)
Muito já se escreveu sobre este seu primeiro romance, um exercício "autoficcional em forma de diário íntimo", como se lê na descrição do livro. Parte da descoberta de uma mulher, Ester, do manuscrito deixado pelo pai psicanalista, abordando temas tão complexos como a perda, a infertilidade, a maternidade, o nascimento e a morte.

O Italiano, de Arturo Pérez-Reverte (ASA)
O escritor de Cartagena já nos habituou a uma leitura histórica rica e repleta de contornos insólitos e altamente cativantes, não é diferente com este romance de verão, passado entre os anos da Segunda guerra Mundial, sobre mergulhadores de combate italianos que afundaram ou destruiram catorze navios aliados em Gibraltar e na Baía de Algeciras. Uma história com relativa proximidade física com Portugal, com Elena Arbués, uma jovem livreira viúva de um oficial da Marinha espanhola, e Teseo Lombardo, um suboficial da mesma profissão, como protagonistas.

Viagem visual: As mais belas bibliotecas e seus tesouros
A Taschen edita "The World’s Most Beautiful Libraries", do fotógrafo Massimo Listri, que compila detalhes arquitetónicos impressionantes daquelas que albergam os acervos literários mais importantes do mundo.
Roteiro: 7 praias para conhecer em Portugal e 7 restaurantes perto de cada uma
Porque as férias não só mergulhos e banhos de sol, escolhemos os locais da costa sul onde o mar se prolonga também mesa adentro.
Obras do Brasil, México e EUA em exposição na Comporta
A Casa da Cultura da Comporta recebe 18 artistas contemporâneos, portugueses e internacionais, através de uma sinergia entre as galerias Fortes D’Aloia & Gabriel e kurimazutto, entre julho e agosto.
5 livros que estão prestes a chegar às livrarias
De fotografias documentais da história de Portugal nas colónias a romances históricos, estes livros são para agarrar na rentrée.
Livro da Taschen sobre Arnold Schwarnegger custa mais de mil euros
Trata-se de um Coffee Table Book sobre a vida do ator norte-americano, e acaba de ser lançado.
A obra recentemente descoberta é a primeira depois de um interregno de mais de cinco meses. Num artigo para a BBC, Kelly Grovier, especialista no trabalho do famoso grafitter, tenta explicar o significado deste farol.
Quando os protestos da extrema-direita se alastraram por todo o Reino Unido, o mais famoso graffiter do mundo decidiu também reaparecer e espalhar animais pelas paredes da capital. E os britânicos ficaram a coçar a cabeça, tentando perceber o significado da mensagem.
Talvez. Certo é que numa entrevista com 20 anos, cuja gravação foi reencontrada agora, Banksy confirma que o seu nome é Robert Banks, corrigindo, aliás, para o diminutivo Robbie. Mas são tantas as cortinas de fumo em torno deste famoso graffiter que é difícil dizer se será mesmo verdade.
Há obras de arte que superam o valor de carros excêntricos, ou das mansões dos bilionários. Estas são as mais caras do mundo.