Prazeres / Artes

Livro. Uma viagem pelos courts de ténis mais bonitos do mundo

"Paradise Courts" reúne mais de 200 fotografias do famoso fotógrafo Emanuele D'Angelo. Um périplo que leva o leitor a courts de hotéis de luxo, instalações públicas em Nova Iorque e no Rio de Janeiro. E, claro, Wimbledon – a Meca do ténis aristocrata.

Foto: DR
10:58 | Madalena Haderer
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Nem sempre é fácil perceber o que atrai as pessoas no ténis. Quem está a ver um jogo, nas bancadas, arrisca-se a ir para casa com um torcicolo. Quem joga, põe tamanho esforço no cotovelo e no ombro que é quase impossível não ter uma lesão, mais cedo ou mais tarde. E, tirando partidas particularmente renhidas, ou raquetes espatifadas por maus perdedores, tende a ser bastante monótono e repetitivo. E daí, talvez o encanto seja esse mesmo: uma espécie de hipnose que induz tranquilidade, motivada pelo movimento rítmico da cabeça e pelo som das batidas na bola. Se juntarmos a isso o branco imaculado da roupa dos tenistas, o verde exuberante da relva ou as dramáticas nuvens de pó vermelho dos courts de terra batida, é possível começar a perceber o apelo. Há, de facto, uma certa magia nos courts de ténis, uma magia captada na perfeição pelo recém-lançado livro Paradise Courts, que leva o leitor numa viagem pelos courts mais bonitos do mundo. Quem ainda não é apaixonado pela modalidade, é bem capaz de ficar.

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O guia deste périplo visual é o fotógrafo italiano Emanuele D’Angelo, que se tornou conhecido com Broken Rackets – uma abordagem visual que transforma o ténis num universo cultural e estético, com fotografias que envolvem não apenas jogadores, mas fãs, courts icónicos e os bastidores do glamour com um olhar de editorial de moda, dando ao ténis uma cara moderna, cosmopolita e profundamente fotogénica. O livro Paradise Courts, publicado pela ERG Media, reúne mais de 200 fotografias de D’Angelo, revelando os courts de ténis mais belos do mundo, desde hotéis de luxo até instalações públicas em Nova Iorque ou ao longo das lendárias praias do Rio de Janeiro. E, claro, sem esquecer Wimbledon – a Meca do ténis aristocrata, estival, aspiracional e elitista.

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Para além das inconfundíveis imagens de D’Angelo, que levam o leitor numa viagem de sonho à volta do globo, quem puser as mãos neste livro terá também oportunidade de ler uma extensa entrevista com o jogador da ATP Reilly Opelka, conduzida por Foster Kamer, e de entrar na Sheats-Goldstein House, desenhada por John Lautner, para uma conversa com o seu proprietário e amante de ténis James Goldstein.

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Apresentado em formato grande, capa dura com lombada em amarelo-bola-de-ténis e caixa protetora em veludo verde, Paradise Courts é um livro feito para brilhar tanto em mesas de centro de casas particulares como em clubes exclusivos e sofisticados. Custa 150 euros, tem 304 páginas, e está à venda no site da editora e agência criativa milanesa ERG Media.

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