Conversas

Cristiano van Zeller: o regresso de uma história com 400 anos

As convulsões europeias do século XVII empurraram a família van Zeller para Portugal em 1620. Durante séculos, as casas burguesas do Porto e as quintas no Douro cruzaram famílias e nacionalidades. A história ainda vai a meio.

Cristiano van Zeller, da Van Zellers & Co.
Cristiano van Zeller, da Van Zellers & Co. Foto: D.R
12 de janeiro de 2023 | Augusto Freitas de Sousa

Cristiano van Zeller relançou a companhia com o primeiro nome – Van Zellers & Co. – quatro séculos depois da chegada a Portugal dos seus antepassados. A empresa chegou a ser vendida, quase extinta, mas Cristiano iniciou a sua recuperação em 2007. Desde o início de 2021 que se dedica em exclusivo à companhia fundada oficialmente em 1780. A história aponta motivos políticos e religiosos para a vinda da família em 1640. 

Que motivos eram estes? 

Os meus antepassados van Zeller eram católicos. Nos séculos XVI e XVII viviam no território que hoje se divide entre a Alemanha, a Bélgica, a Flandres e a Holanda. Entre católicos e protestantes, guerras e convulsões europeias, a minha família, como muitas em toda a Europa esteve envolvida em todos esses movimentos. No século XVII alguns van Zeller, os tios do meu sétimo avô vieram para Portugal. 

Alguns instalam-se no Porto, mas começam a integrar outras famílias e os van Zeller quase se extinguem…

Há uma mistura muito grande, só que parte da família desaparece a partir dos finais do século XVIII. A única linha masculina que fica em Portugal é do meu sétimo avô, Arnold, que nasce em Roterdão em 1703 e vem para Portugal em 1720.

Dos poucos que deixa descendentes.

Arnold, ou Arnaldo, é filho do terceiro casamento do pai dele, mas a maior parte dos irmãos eram religiosos, frades, freiras, não tiveram descendência e morreram novos. Vem para Portugal para ser testemunha dum casamento de um primo direito e, na altura, muda-se para o Porto.

Cristiano van Zeller.
Cristiano van Zeller. Foto: D.R

A parte que lhe diz mais respeito diretamente. E a seguir?

Arnaldo João van Zeller, o sétimo avô, casa com Francisca Renkel, filha do alemão Pedro Renkel e da inglesa Ana Maria Palmer, ambos residentes no Porto já ligados aos vinhos sobretudo a parte Palmer inglesa.

Quem funda a empresa?

A companhia como empresa de vinhos do Porto é criada em 1780 por dois filhos de Arnaldo João. O mais velho, Pedro van Zeller, de quem eu descendo e o outro irmão, Arnaldo. 

Os que ficaram, como o seu antepassado Pedro van Zeller, ganharam importância.

Existe um documento assinado pela Imperatriz Catarina da Rússia no século XVIII a nomear o meu sexto avô Pedro, filho de Arnaldo João, cônsul da Rússia no Porto. Tinha uma grande importância no comércio com os países bálticos na altura de Pedro, o Grande.

E a ligação ao vinho do Porto?

A casa Ramos Pinto em Gaia foi fundada pelo Pedro van Zeller. Casou com a inglesa Maria Isabel Wittenhall que teve grande importância século XVIII como introdutora da vacina da varíola em Portugal e no Porto. Sozinha, vacinou mais de dez mil pessoas. 

O bisavô de Cristiano van Zeller, Luís Vasconcelos Porto, comprou a companhia em 1937. 
O bisavô de Cristiano van Zeller, Luís Vasconcelos Porto, comprou a companhia em 1937.  Foto: D.R

A importância permanece na geração seguinte?

Pedro tem um filho chamado Francisco, o meu quinto avô. O Francisco van Zeller, comerciante, foi uma das pessoas importantes do Porto e um dos que pagou o imposto exigido pelos tropas napoleónicas. Francisco, liberal, é um dos que assina a carta da primeira constituição portuguesa em 1820, e é um dos financiadores do exército anglo-português de Wellington.

E voltam a juntar-se nacionalidades… 

Francisco casa em 1813 com uma prima direita da família alemã Kopke. É nessa altura que a Quinta de Roriz vem parar aos Kopke e passa para os van Zeller ao longo do século XIX por casamentos e heranças.

E a seguir a história repete-se…

Francisco tem quatro filhas e um filho chamado Roberto, o meu quarto avô, que também casou com a sua prima direita e da família Kopke. Algures no século XIX a van Zellers & Companhia é vendida a ingleses, embora a família se mantenha ligada ao vinho do Porto através da Quinta de Roriz.

É por esta altura que há vários cruzamentos de famílias do vinho do Porto?

Ainda antes com o Francisco van Zeller e as irmãs de onde surgem várias famílias sempre ligadas ao vinho do Porto: os Symington, os Guedes da Aveleda e da Sogrape, o Olasabal da Quinta do Vale Meão, os Ferreira da Quinta do Vallado, o Eduardo Costa Seixas da Quinta de Santa Júlia, os Nicolau de Almeida…

Em 1935, a Van Zellers e Companhia era basicamente uma submarca da António José da Silva, o antigo nome da Quinta do Noval.
Em 1935, a Van Zellers e Companhia era basicamente uma submarca da António José da Silva, o antigo nome da Quinta do Noval. Foto: D.R

Quando regressa a companhia à família?

Por volta de 1935 a Van Zellers & Companhia aparece à venda e o meu bisavô Luís Vasconcelos Porto, dono da Quinta do Noval, compra a companhia para os netos em 1937, um ano complicado porque morre com 33 anos.

O que era a Van Zellers e Co. nessa altura?

Era basicamente uma submarca da António José da Silva, o antigo nome da Quinta do Noval. A maior parte dessa escrita e documentação desaparece num incêndio em 1981. Destruiu os escritórios, linhas de engarrafamento, enfim tudo o que existia em Vila Nova de Gaia. Lembro-me de ir ver os restos dos arquivos antigos e abrir livros escritos à mão que estavam completamente em branco. 

A Quinta do Noval continuava na família?

A empresa era gerida pelo meu bisavô em 1963 e por um irmão. Nesse ano reforma-se e fica o meu tio Fernando que, com dois irmãos, faz a gestão da empresa.

E o seu pai? 

Nunca esteve ligado diretamente à gestão da empresa porque era engenheiro civil na hidroelétrica do Douro. Andou sempre nos projetos das barragens.

O Cristiano cresceu no Porto?

Nasci no Porto, mas cresci em três sítios. No Porto que foi sempre a minha cidade, no Douro onde passei a minha infância e parte da vida. E Trancoso, a terra da minha mãe.

Cristiano van Zeller nasceu no Porto, mas considera que cresceu em três sítios diferentes.
Cristiano van Zeller nasceu no Porto, mas considera que cresceu em três sítios diferentes. Foto: D.R

Saiu do Porto em 1975?

Fui para San Sebastian para a Faculdade de Engenharia da Universidade de Navarra, mas o meu pai morreu em 1979, vim em 1980 para a faculdade de Engenharia e, por força das circunstâncias, na Quinta do Noval sou convidado pelo meu tio para, juntamente com o meu primo Fernando, fazer parte da administração em part-time. O salário dava muito jeito porque eu continuava a estudar, mas foi aí que me comecei a interessar pelos vinhos. 

Passou pelo incêndio que destruiu os escritórios em 1981. E a seguir?

Foi nessa altura que se tomou a decisão de reconstruir, não em Gaia, mas no Douro. A Quinta do Noval dá o primeiro passo para ser a primeira empresa de vinho do Porto a transferir as suas instalações para o Douro. Em 1982 o meu tio Luís morre de repente, e o meu tio Fernando fica sozinho na empresa. Decide demitir-se da empresa para forçar o resto da família a vender, mas perde a maioria por um ou dois votos. Fiquei na empresa e a minha irmã e a minha prima Rita juntaram-se para me ajudar. Dormia duas ou três horas por noite. 

A vida seguiu na quinta?

Seguiu com reconstruções, recuperação e a reconquistar a confiança. Tínhamos conseguido equilibrar financeiramente a empresa, mas havia inspeções das finanças permanentes e guerras jurídicas. 

Na altura em que casa…

Casei com a Joana em 1984 e a minha filha nasceu em 1986 no meio das convulsões na empresa. E como as coisas não estavam a correr bem nas relações familiares, foi preciso tomar uma decisão.  Em 1987 consegui falar com os meus tios e primos donos da Quinta Roriz e reconstruímos a Van Zellers de uma forma independente em que os sócios passaram a ser esses meus primos em minoria e a Quinta do Noval em maioria.

Cristiano van Zeller casou com Joana em 1984.
Cristiano van Zeller casou com Joana em 1984. Foto: D.R

Mas a quinta acabou por ser vendida.

A emoção ultrapassa a razão ou mistura-se demais em determinadas circunstâncias. Sugeri que a família passasse toda para o conselho superior e contratávamos uma direção independente. Mas em 1993 vendeu-se tudo. A Quinta do Noval foi vendida à AXA Millésimes. E a Van Zellers & Co. foi na venda.

Ainda ficou por lá?

Devia ter saído logo, mas fiquei lá seis meses. Tive pena que não tivesse sido a Sogrape a comprar, mas desistiram à última hora.

Para onde foi?

No dia em que decidi sair liguei ao Jorge Roquete da Quinta do Crasto. Fui lá jantar, dormir e combinámos começar o projeto da quinta nesse dia. O Miguel, filho, tinha estado comigo dois anos a ajudar-me a montar a Van Zeller & companhia, mas tinha ido estudar para os Estados Unidos. No dia 2 de janeiro de 1994 arrancámos com o projeto com as ideias que o Jorge tinha, com as minhas e do David Bavarstock que era o enólogo do Esporão do irmão do Jorge, José Roquete. 

Uma altura importante no Douro?

Toda uma revolução no Douro nos vinhos de mesa que não existiam. O DOC Douro era inexistente. Tinha começado a fazer experiências em 1985 na Quinta da Noval e, depois, em 86, 87, 89 e 90 com os meus primos da José Maria da Fonseca. Com o Domingos Soares Franco fizemos uma série de vinhos DOC Douro, mas, entretanto, vendeu-se a Quinta do Noval. 

O que fazia no Crasto?

Era consultor ligado à parte comercial e ao desenvolvimento do projeto. As vinhas já existiam por isso comecei logo com o David Bavarstock em 1994 a fazer vinhos. E a pegar nos vinhos do Porto que estavam a granel e criar vinhos para LBV e engarrafar os vintage. Fez-se o primeiro vintage em 1994. Estava em Inglaterra e fiz o lote ao telefone com o David Barverstock. 

No Crasto, Cristiano van Zeller estava ligado à parte comercial e a todo o desenvolvimento do projeto.
No Crasto, Cristiano van Zeller estava ligado à parte comercial e a todo o desenvolvimento do projeto. Foto: D.R

Entretanto tinha comprado uma quinta.

Em 1996 a minha mulher Joana e eu comprámos ao meu sogro a quinta Vale Dona Maria e arrancámos com o nosso próprio projeto.

Quando saiu do Crasto?

Saí em 2000. Tinha combinado com o Jorge Roquette que a minha função poderia durar de cinco a dez anos. E ao fim de cinco anos já não acrescentava nada. Ainda antes, em 1996 o Guilherme Álvares Ribeiro e o Francisco perguntaram-me se eu não queria fazer a mesma coisa que estava a fazer no Crasto, mas no Vallado. Acumulei e estive lá até 2007.

Tinha outras atividades profissionais?

Montei a distribuição em Portugal da Haagen Dazs com a minha irmã, irmãos e outros sócios que são hoje os donos da empresa, mas já saí. 

E a empresa Van Zellers & Co.?

Acaba nas mãos do meu primo João que era um dos donos da Quinta de Roriz. Mas era um papel em branco com as marcas, mais nada. No Natal de 2006, esse primo direito do meu pai liga-me a dizer que me ia dar um presente de Natal e deu-me a empresa. 

Cristiano van Zeller com a família.
Cristiano van Zeller com a família. Foto: D.R

Reconstruiu a empresa?

A partir de 2007. Tinha feito o primeiro vinho branco na Quinta Vale Dona Maria em 2006 de uvas compradas, como sempre foram porque nós não tínhamos uvas brancas, e não sabia o que é que lhe havia de chamar e chamei VZ que é uma das marcas da Van Zellers & Companhia. Vou, devagarinho, reconstruindo a empresa dentro da Quinta do Vale Dona Maria. Também criei o CV curriculum vitae em 2003.

Juntou mais pessoas às empresas?

Fui almoçar com um amigo, António Lobo Xavier, que me disse que um grupo de amigos estava disposto a ajudar-me se eu quisesse. E assim juntaram-se quatro: Carlos Moreira da Silva, António Lobo Xavier, Paulo Azevedo e Ângelo Paupério. Financiaram a Quinta Vale Dona Maria numa altura mais complicada. 

Quando entra a Aveleda neste processo?

Anteriormente tinha falado com os meus primos da Quinta da Aveleda, o Luís e o António Guedes, na hipótese de entrarem no projeto e retomamos essas conversas. Em 2017 chegamos a um acordo onde juntávamos a Quinta Vale Dona Maria à Aveleda e, enquanto eu estivesse como executivo na Aveleda, o que aconteceu até ao fim de 2020, a companhia estaria integrada e funcionaria dentro da estrutura da Quinta da Aveleda. 

2021 foi ano de viragem?

Saí [da posição] de executivo no dia 1 de janeiro de 2021 para me dedicar a cem por cento à Van Zellers & companhia. 

Em 2022, espera-se que a Van Zellers & Co. ultrapasse um milhão e 100 mil euros de vendas. 
Em 2022, espera-se que a Van Zellers & Co. ultrapasse um milhão e 100 mil euros de vendas.  Foto: D.R

O que tem a empresa?

Entre próprias e arrendadas, 16 hectares de vinha, brancos e tintos. Não tem uma propriedade única, mas a nossa vinha mais nova tem 45 anos. Também reforcei a reconstrução dos stocks de vinhos do Porto velhos da Van Zellers.

E DOC Douro?

O CV e o VZ que nunca deixámos de produzir. Para o vinho do Porto e para fazer stock para ter 10, 20, 30, 40 anos etc. fazemos o que faz toda a gente nas empresas vinho do Porto: vamos ao mercado dos produtores que têm vinhos velhos e aos leilões da Casa do Douro quando há oportunidade. A base da empresa é em São João da Pesqueira e os armazéns estão lá. Temos cerca de 900 metros quadrados em dois armazéns, sendo que um que já tem uma adega com lagares de granito. Pela primeira vez funcionámos 100% por cento com a nossa adega em 2022.

Como evoluíram as vendas?

Em 2020, no último semestre, já conseguimos chegar aos 198 mil euros, em 2021 cerca de 650 mil e em 2022 devemos ultrapassar um milhão e 100 mil euros de vendas. 

Com nova imagem?

Entre 2019 e 2020, já preparando a transição da companhia, remodelamos completamente o design, a linguagem e a forma de explicar os vinhos. A minha filha Francisca fez um trabalho excecional, a prima Matilde Barroso, especialista em comunicação que esteve cá dois anos, e ainda o trabalho de design da Rita Rivotti.

Cristiano van Zeller com a família.
Cristiano van Zeller com a família. Foto: D.R

 E o valor? Como se posicionou?

No mundo do vinho só o tempo é que dá a garantia de que a qualidade é merecedora de valor. Posso vender o segundo vinho que fiz na vida por 1000 euros, mas o mercado acredita que eu consigo vender todos os anos ao mesmo preço porquê? Diferente é fazer vinhos de alta qualidade há 20 anos.

Ainda é cedo para esse reconhecimento, para Portugal?

Portugal como um todo não tem imagem porque nunca houve marcas suficientes de valor que a nível internacional se consigam estabelecer como referências. Isso é um trabalho de décadas. E o vinho português com qualidade não tem vinte anos. O primeiro artigo do Wine Spectator com classificações de vinhos portugueses acima de 90 pontos (o Robert Parker nem falava nos vinhos portugueses e mal falava nos vinhos do Porto) é de 2005, tem 17 anos. É o primeiro artigo em que classifica 25 vinhos dos quais três são Madeira e o resto é do Douro, 21 dos Douro Boys. É nada, é zero. 

E os seus preços?

Um amigo francês dizia que os meus vinhos CV mereciam ser vendidos a 400 euros a garrafa. Para correr o risco de dizer que os meus vinhos valem 200 ou 400 a garrafa - e não vendo a menos do que esse preço - tenho de ter arcaboiço financeiro brutal para correr o risco de só vender 10% ou 20%. Se calhar esse passo um dia tenho de dar, mas prefiro dá-lo ao longo do tempo. 

Qual é a estratégia?

O nosso foco é a pequena dimensão e o alto valor e a alta qualidade do vinho na diversidade que apresentam. As quantidades são extremamente limitadas. Entre produção e vendas andamos à volta das 60, 70 mil garrafas por ano. Vamos lançar este ano alguns vinhos do Porto do século XIX que temos em stock. Em quantidade e em diversidade temos umas coisas muito engraçadas, sempre reinvestindo em stocks de vinhos do Porto velhos, colheitas que estão limitados pela sua própria essência.

A Van Zellers & Co. irá lançar em breve um vinho do Porto para comemorar os 400 anos da empresa.
A Van Zellers & Co. irá lançar em breve um vinho do Porto para comemorar os 400 anos da empresa. Foto: D.R

O posicionamento é elevado?

O vinho do Porto mais barato que temos vai ser o LBV que anda à volta de 20 euros. O mais caro, para já, são as colheitas de 1934 e 1935 que rondam os 1000 euros a garrafa. E quando lançarmos os do século XIX estamos a falar de valores entre os seis e os dez mil euros a garrafa, também com quantidades pequenas.

E há uma surpresa sobre a qual ainda não se sabe muito…

Vamos lançar um vinho do Porto dos 400 anos da empresa. Um tawny velho que é um blend de 1860 e 1870, 1950 e 2000. São 400 litros. A idade de cada um desses vinhos em 2020 somada dá 400. Além das garrafas, temos intenção de fazer, ainda não sabemos bem, uma garrafa de 27 litros ou várias de nove litros. É um projeto que inclui um amigo meu, um grande artista português, Pedro Cabrita Reis. 

Para serem vendidas como?

Faremos um leilão. Queremos valorizar muito o vinho, mas entregar tudo a organizações de caridade que já temos identificadas. Devolver à região um pouco daquilo que é a nossa vida, o que ganhámos, e ajudar entidades que merecem e precisam. 

Se for a garrafa de 27 litros quanto pode custar?

Espero que muito. Uma garrafa de um vinho do século XIX de 27 litros é uma coisa única e pode ser uma peça absolutamente extraordinária. Além da qualidade do vinho que vai durar até ao infinito. São vinhos que estão oxidados a partir do momento em que estão metidos dentro da garrafa. É para durar uma eternidade. 

Saiba mais Entrevista, Cristiano van Zeller, Vinho, Douro, Douro, Van Zelers & Co.
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