Rainha quebra tradição e protocolo no funeral do príncipe Philip pelo neto
Por decisão da rainha Isabel II, os membros séniores da monarquia britânica deverão usar roupa civil na última homenagem ao duque de Edimburgo, ao invés dos tradicionais uniformes militares. O propósito desta decisão será poupar constrangimentos aos príncipes Harry e André.
Quase uma semana após o falecimento do príncipe Philip, marido da Rainha Isabel II, a monarquia britânica tem vindo a revelar alguns pormenores acerca do funeral do Duque de Edimburgo. A cerimónia está marcada para 17 de abril, no Castelo de Windsor, e sabe-se que por questões sanitárias em tudo relacionadas com a pandemia, será um momento restrito à família, mais concretamente para 30 pessoas.Até o primeiro-ministro Boris Johnson afirmou que não estará presente, para dar mais espaço aos familiares. Os ajuntamentos públicos deverão ser evitados, a pedido da instituição real.
Sabe-se que sua Majestade, a rainha, decidiu interferir numa outra questão relacionada com o traje que os membros seniores da família real deveriam usar na cerimónia fúnebre. Pela tradição, seria de esperar que o príncipe Carlos e o filho, o príncipe William, bem como os príncipes Ana e Eduardo, usassem os seus uniformes militares, o que desta vez não vai acontecer.
A razão prende-se com o facto de a monarquia querer evitar embaraçar de alguma forma o príncipe Harry. Recorde-se que o Duque de Sussex perdeu os seus três títulos honorários militares depois de se ter retirado como membro sénior da família real em 2020, apesar de ter prestado serviço militar durante 10 anos e ter servido duas vezes no Afeganistão. O príncipe - que provavelmente iria usar o uniforme Blues and Royals que usou no seu casamento em 2018 - deverá antes limitar-se a um traje casual de luto, apesar de poder usar as suas medalhas.
O duque de Sussex regressou recentemente dos EUA, aquando da trágica notícia da morte do seu avô, aos 99 anos. Por estar já numa fase avançada da gravidez, Meghan Markle permaneceu nos EUA, onde o casal reside atualmente. De facto, faz agora cerca de um mês da explosiva entrevista dada por Harry e Meghan a Oprah Winfrey no qual entre outras declarações, acusam a monarquia britânica de racismo.
Esta decisão da rainha, que vai contra a tradição protocolar, resolve ainda outra questão em cima da mesa: se seria, igualmente, permitido ao seu terceiro filho, o príncipe André, o uso do uniforme militar. Este serviu durante 21 anos a Marinha Real britânica, no entanto a ligação ao escândalo sexual protagonizado por Jeffrey Epstein, em 2019, levou a que se afastasse das suas funções reais, embora não tenha perdido os seus títulos.
A ideia da rainha será o afastamento de eventuais polémicas, já que o propósito principal da cerimónia que é o de prestar homenagem à vida e de dedicação do duque de Edimburgo à rainha e à monarquia, mas também ao Reino Unido e ao mundo, durante mais de 70 anos.
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O duque de Edimburgo partiu na última sexta-feira, dia 9, deixando os britânicos consternados. Desde então, as manifestações de carinho do público multiplicaram-se nas redes sociais, e até mesmo as celebridades quiserem mostrar o seu apreço pelo marido da Rainha Isabel II.
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Os equipamentos de futebol são um mundo dentro de outro que é, já de si, um mundo à parte. Nas últimas semanas, notícias e polémicas com equipamentos de seleções nacionais têm dado que falar. E até a seleção portuguesa já deu notícia.
Há muitas maneiras de contar o tempo quando as competições de futebol entram na reta final. Há quem conte os segundos até se sagrar efetivamente campeão. Há quem olhe para o calendário e só deseje que os meses passem para que chegue uma nova época. Cada adepto de cada clube tem os seus motivos - mas convém ir olhando para o passado, não como forma de passar o tempo, mas para que se evitem equívocos futuros.
O palco é o mesmo e os protagonistas de hoje fazem lembrar os do passado: na Universidade de Columbia, o campus tornou-se território de protestos. Hoje como há 56 anos, quem levanta a voz para exigir a paz é detido como se fosse um extremista. Mas quem são os verdadeiros extremistas?
Segundo a revista Forbes, há cinco países onde ainda vale a pena investir - e dois ficam bastante próximos de Portugal.