Poluição atmosférica ligada a maior risco de demência, alertam os cientistas
Mundialmente, mais de 57 milhões de pessoas sofrem de demência, e estima-se que o número chegue aos 153 milhões até 2050.
A poluição atmosférica consiste um perigo não só para o meio ambiente, mas também para a saúde - está ligada a doenças cadíacas e respiratórias e, mais recentemente, ao declínio das capacidades cognitivas.
Um estudo da Harvard T.H. Chan School of Public Health, publicado no British Medical Journal, encontrou uma conexão entre a perda de memória e a inalação de PM 2,5 (partículas finas com um diâmetro inferior a 2,5 micrómetros, que provêm de locais de construção ou instalações industriais, por exemplo), mesmo quando a exposição anual a estas era inferior às normas da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, referente às doze microgramas por metro cúbico de ar. Já a Organização Mundial de Saúde recomenda que a concentração anual não ultrapasse as cinco microgramas por metro cúbico.
Contudo, os investigadores não conseguem dizer ao certo se existe um limiar seguro no que toca ao assunto, ou seja, uma situação em que o risco seja zero. Também não têm provas concretas de como esta associação acontece, embora tenham formulado algumas teorias. Uma delas diz que as partículas podem afetar diretamente as células cerebrais e criar a inflamação dos nervos, enquanto outra sugere que a poluição afeta o coração e, consequentemente, o cérebro. "A inflamação neurológica é uma resposta boa do organismo e está ali para proteger as células", explica Marc Weisskopf, autor principal do estudo, à Time. "Mas se se prolongar por muito tempo, pode causar danos, e esse é um dos fortes argumentos para explicar como a poluição afeta o risco de demência".
Mundialmente, mais de 57 milhões de pessoas sofrem de demência, e estima-se que o número chegue aos 153 milhões até 2050, avança o The Washington Post. A Agência Europeia do Ambiente estima que as PM 2,5, equivalente a 3% do diâmetro de um cabelo humano, reduzam a esperança de vida na União Europeia em mais de oito meses.
Estar no trânsito deixa mesmo o "sangue a ferver", revela estudo
Investigadores do Colégio Americano de Cardiologia descobriram que a poluição sonora associada ao tráfego rodoviário está associada a problemas de saúde.
Já há retiros de bem-estar para quem entra em burn-out
Estes espaços multiplicam-se um pouco por todo o globo como solução para quem sofre deste esgotamento laboral.
Como prevenir doenças do cérebro através de exercícios mentais
A pensar na saúde do cérebro dos portugueses, a psicóloga Sandra de Carvalho Martins lançou um livro recheado de exercícios que podem ajudar a estimular o cérebro e até a prevenir o desenvolvimento de demência.
Este hobby combate a perda de memória
Um grupo de investigadores descobriu que atividades ligadas à música ajudam a lutar contra o declínio cognitivo.
8 hobbies inesperados que o tornam mais inteligente
De ler a viajar, descubra quais os passatempos que contribuem para um cérebro mais ativo.
O hábito que Bill Gates não dispensa - e porquê
O confundador da Microsoft, hoje com 67 anos, aprendeu da pior maneira que esta prática diária é essencial para uma boa saúde física e mental. Logo, para o seu negócio.
A propósito do incidente aéreo com a Japan Airlines, ao qual sobreviveram todas as pessoas, recordamos uma regra de ouro que pode e deve ser aplicada, e que envolve tanto a responsabilidade da tripulação como dos passageiros.
O partido de André Ventura conseguiu um resultado estrondoso nas eleições de domingo. As reações, à esquerda e ao centro do espectro político, vão-se dividindo, mas há uma que sobressai: a acusação aos votantes do Chega, chamando-lhes fascistas. E isso é tão pouco inteligente.
A felicidade está em todo o lado, mas é difícil de agarrar. Dizemos nós, porque o médico britânico Rangan Chatterjee diz que basta seguirmos cinco regras para sermos felizes.
Segundo a revista Forbes, há cinco países onde ainda vale a pena investir - e dois ficam bastante próximos de Portugal.