Dry January: a tendência que poupa a saúde e a carteira
Melhor qualidade do sono, redução de peso e de colestrol, pressão arterial mais baixa, mais energia, diminuição das proteínas que provocam cancro, e mais dinheiro na carteira. Estes são alguns dos benefícios desta tendência que começou no Reino Unido.
Eis uma grande verdade: as pessoas deviam preocupar-se menos com o que comem (e bebem) entre o Natal e o Ano Novo, e mais com o que comem (e bebem) entre o Ano Novo e o Natal. Dito isto, se os últimos 10 dias de 2023 foram particularmente indulgentes, é natural que se queira aproveitar o início do ano para fazer um detox. É aqui que entra a tendência Dry January – ou Janeiro Seco –, que consiste em não beber álcool durante o primeiro mês do ano. Antes de começar a revirar os olhos (reação compreensível), saiba os comprovados benefícios para saúde mostram que esta é uma resolução que vale mesmo a pena manter até ao fim.
Melhor qualidade do sono, redução de peso, pressão arterial mais baixa, mais energia, colesterol reduzido, redução das proteínas que provocam cancro. Estes são alguns dos benefícios que um mês sem consumir álcool promove no corpo. Claro que tudo depende da quantidade de álcool que uma pessoa consome normalmente. Ou seja, se raramente ou nunca bebe, com exceção desta altura das festas e outras celebrações, então, o mais provável é que não note grande diferença. No entanto, de acordo com um estudo de 2019, da Universidade de Sussex, baseado em 800 pessoas que participaram no Dry January de 2018, 71% passaram a dormir melhor, 58% perderam peso, 54% notaram melhorias na pele e 67% reportaram sentir mais energia. E um dado curioso: 90% das pessoas pouparam dinheiro. Sendo janeiro um mês desafiante para a carteira, com os excessos de dezembro a pressionar o orçamento do primeiro mês do ano, este é, sem dúvida, um incentivo extra.
Além disso, um estudo publicado na revista médica BMJ Open em 2018, que contou com 94 participantes, concluiu que um mês sem beber melhora a resistência à insulina, o peso, a pressão sanguínea e os fatores de crescimento do cancro. Estes dados demonstram haver uma "associação independente entre o consumo de álcool e o risco de cancro, e sugerem ainda um risco aumentado de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2 e doença do fígado gordo".
Mas prepare-se porque – como quase tudo o que faz bem – o Janeiro Seco não é necessariamente fácil. A neurocientista cognitiva Sarah Jo Nixon falou com o jornal The New York Times sobre esta tendência, alertando que é possível que as pessoas se sintam piores antes de se sentirem melhores, principalmente se foram consumidoras regulares de álcool. Nixon diz que é normal que as pessoas fiquem "irritadas e um pouco deprimidas". Isto porque o álcool reduz os níveis das hormonas de stress, fazendo o bebedor sentir-se mais calmo, mas quando o álcool desaparece do sangue, há um pico dessas hormonas, que sobem para níveis superiores ao normal.
Se se sentir fraquejar, lembre-se que a condição da sua carteira também melhora e pense algo que possa fazer com o dinheiro que poupa. Algo que o faça mais feliz do que o seu cocktail favorito.
O que acontece ao corpo quando deixamos de beber álcool
A abstenção de bebidas alcóolicas não é sentida da mesma maneira por toda a gente, pois irá depender do consumo regular de cada indivíduo. Mas para quem bebeu mais do que devia nos últimos tempos, saiba que o Dry January tem de facto efeitos muito positivos no organismo, da regeneração do fígado à capacidade de concentração.
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