Prazeres / Sabores

Vinhos para beber no mês mais curto do ano

Foi uma imposição do imperador romano César Augusto que um dos dias de fevereiro passasse para agosto porque antes o mês tinha 29 dias (30 nos anos bissextos). Enfim, é empo suficiente para provar três tintos do Douro, Dão e Alentejo, um champanhe clássico, um Porto de Favaios e um branco de Monção e Melgaço. 

Foto: Pexels
03 de fevereiro de 2023 | Augusto Freitas de Sousa
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Monge 20 anos

Um Porto da Adega Cooperativa de Favaios do enólogo Miguel Ferreira, que mistura de várias castas tintas do Douro sendo as mais representativas a Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinta Amarela. As uvas são colhidas manualmente e são vinificadas da forma tradicional. A fermentação decorre em cubas de aço inox, interrompida pela adição de aguardente vínica. Permanece vários anos em madeira e o lote final utiliza vinhos entre os 15 e os 30 anos. €30

Foto: D.R

Paulo Laureano Tinta Grossa 2017

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Expressão do terroir no Monte Novo da Lisboa na Vidigueira, com enologia de Paulo Laureano, um tinto monocasta da variedade Tinta Grossa, conhecida na região como Tinta Nossa. O solo é de xisto negro que os responsáveis referem oferecer aos vinhos uma mineralidade muito acentuada e uma ótima frescura. Desengace total das uvas sem esmagamento, fermentação em inox e maturação feita em barricas de carvalho francês usado. Estágio em garrafa durante dois anos. €45,05

Foto: D.R

Soalheiro Primeiras Vinhas Alvarinho 2021 

Um branco DOC Verde monocasta que homenageia a primeira vinha contínua exclusivamente com Alvarinho, plantada em Melgaço em 1974 por João António Cerdeira. Uma seleção de uvas de vinhas com mais de 30 anos, espalhadas pelo território de Monção e Melgaço. As uvas são vindimadas à mão e a fermentação ocorre principalmente em inox, com 15% em barricas de carvalho usado. Estagia durante seis meses antes do engarrafamento. €16

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Foto: D.R

Taboadella Reserva Jaen 2020

Da propriedade da família Amorim, com enologia de Jorge Alves e Rodrigo Costa e viticultura de Ana Mota, este tinto, monocasta Jaen, provém de Silvã de Cima no município de Sátão em plena região do Dão. A vindima é manual e as uvas são 100% desengaçadas por vibração. O estágio de nove meses ocorre 20% em barrica nova de carvalho francês e 80% em barrica usada, ambas de 500 litros. €16,99 

Foto: D.R
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Três Bagos Reserva Tinto 2019

Com enologia de Paulo Ruão, um tinto feito com as castas Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional de vinhas com mais de 30 anos. A marca bandeira da Lavradores de Feitoria que junta as três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. A vindima foi manual em caixas pequenas e a fermentação 50% em inox, 25% em barricas de carvalho francês nova e 25% em barrica de carvalho francês usada durante 12 meses. €9,99

Foto: Lino Silva

Moet & Chandon Grand Vintage Rosé 2015

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Um clássico francês marcado pelo ano de 2015 com um sol excecional e seca desde março a julho. Porém, a preocupação crescente com o stress hídrico nas vinhas foi varrida pelas chuvas abundantes do mês de agosto. Este champanhe da casa Moet é feito essencialmente da casta Pinot Noir. Os responsáveis distinguem este 45º vintage rosé pelo seu brilho e pelo paladar poderoso de um bouquet picante. €86,45

Foto: D.R
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