Uma celebração da luz e do instante, no coração de Lisboa
A artista Ana Trancoso apresenta Golden Hour, uma instalação elevada e sensorial no átrio do Tivoli Avenida Liberdade, que transforma a arquitetura do espaço num cenário poético de verão permanente.

No átrio do Tivoli Avenida Liberdade, uma instalação flutua entre a arquitetura e a atmosfera, invocando uma das horas mais efémeras e belas do dia, o pôr do sol. Golden Hour, a mais recente criação de Ana Trancoso, transforma a entrada do histórico hotel lisboeta numa paisagem sensorial, onde a luz e o movimento se entrelaçam num jogo silencioso. Será possível visitar a exposição até ao final do verão de 2025.

Concebida como uma instalação site-specific (obra de arte criada para existir num determinado local), a obra parte da luz quente dos fins de tarde para criar uma experiência que evoca a serenidade de um final de dia à beira-mar. Círculos de acrílico amarelo transparente, suspensos a quase dez metros de altura, movem-se com o ar e filtram a luz natural, desenhando sombras móveis e reflexos dourados sobre o chão e as paredes. Um sol imóvel, mas translúcido, marca o início deste percurso visual — um disco de dois metros de diâmetro que, mesmo estático, abre caminho à leveza dos elementos suspensos.

Inspirada pelo universo cinético de Alexander Calder, Trancoso desenha um móbil que é, ao mesmo tempo, escultura e ambiente. Mas, mais do que a referência formal, é o modo como a artista trabalha a harmonia e o equilíbrio que chama a atenção. Para Ana Trancoso "o grande desafio foi a construção da estrutura suspensa, desenvolvida a quase 10 metros de altura, criando uma experiência visual dinâmica e imersiva." afirmou em comunicado.

O projeto insere-se no ciclo Tivoli Art Collection, iniciativa que reafirma o compromisso do hotel com a arte comtemporânea. Desde 2011, o Tivoli tem acolhido um conjunto de exposições temporárias, oferecendo visibilidade a artistas nacionais e internacionais.
A escolha de Ana Trancoso para esta edição revela também um interesse pela interseção entre design de interiores, escultura e experiência sensorial. Com um percurso não convencional, entre a arquitetura de interiores e o mundo editorial, a artista tem vindo a construir uma linguagem própria, onde o clássico e o orgânico dialogam com uma estética imperfeita e intuitiva.
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