Perfumes que cheiram a chuva. A tendência do momento
O que é que fragâncias de luxo, velas e suplementos têm em comum? O aroma petrichor - aquele que a chuva provoca ao cair em solo seco.

Já lhe aconteceu sair de casa ou do trabalho num dia chuvoso e cheirar a humidade no ar? Então conhece o aroma mais trendy do momento – petrichor – que, trocado por miúdos, refere-se ao odor da chuva. É uma reação química que acontece quando a água atinge o solo seco. De acordo com o Met Office, serviço meteorológico britânico, a palavra origina do grego petra e ichor, que significam pedra e o fluido dourado das veias dos imortais, respetivamente. Ao que tudo indica, os criadores de fragâncias encontraram um novo amor, e não há nada que os separe.
Exemplo disto é a eau de toilette Terre d’Hermès, da maison francesa, que canaliza citrinos e pimenta com notas da rocha sílex para alcançar o famoso aroma. É uma fragância que liga o homem às suas origens, à fonte do seu poder criativo, descreve a Hermès. Já em Nova Iorque, a The Labo magicou a Baie 19, com baga seca de zimbro, patchouli e folhas verdes.


Numa ótica ligada à saúde, a The Nue Co., marca de suplementos, criou a Forest Lungs, uma fragância unissexo anti-stress que promete diminuir a ansiedade dos consumidores através da Natureza. Contém vetiver, cedro, benjoim, pinho, patchouli e laranja bergamota na sua composição.

Perfumes não são a sua praia? Não é preciso desesperar, pois também existem opções para o lar. A Haeckels, com sede na costa britânica, utilizou o petrichor na vela Pluviophile. "Tentámos captar o cheiro que a maioria de nós experimenta durante o tempo chuvoso", explicou Jess Gregory, chefe de biodesign, ao site da revista GQ britânica. "É um odor quase salgado e a terra, mas é também bastante fresco. O que se está a cheirar é uma molécula feita a partir de um certo tipo de bactérias que interagem com a água da chuva e provocam a libertação de geosmina. O cheiro a terra advém igualmente dos óleos que são libertados pelas plantas durante o tempo húmido." A sua composição é um pouco diferente das anteriores: conchas do mar esmagadas, água da chuva e do mar, terra, partículas de betão e composto de geosmina.

"O que é encantador é que o cheiro pode evocar coisas diferentes para cada cliente. A reprodução de um fenómeno natural dentro de casa pode ligar-nos ao mundo exterior. A ciência olfativa permite que as memórias fiquem connosco e liga-nos a locais específicos", afirmou Gregory à mesma publicação.
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