Reduz o colesterol, a pressão arterial e o stress. A ciência confirma: ter um animal faz bem à saúde
O verão é a altura do ano em que mais de abandonam animais. Se tiver um estilo de vida que lhe permita ter um animal, agora é uma excelente altura para adotar. Até porque, mais do que a companhia e da animação, a ciência mostra que ter uma animal de estimação é benéfico para a saúde.

Se os seus filhos andam há tempos a implorar-lhe um animal de estimação, há três bons motivos para sucumbir aos seus clamores. Primeiro, porque agosto inclui o dia internacional do gato – 6 de agosto – e o dia internacional do cão – 26 de agosto – e, normalmente, quando as crianças pedem um animal, é a um destes que se referem, embora coelhos, hamsters, pássaros e peixes sejam, também, excelentes companhias. Segundo, porque o verão é a altura do ano em que mais se abandonam animais – fica o apelo: adopte, não compre. E terceiro, porque de acordo Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET), ter um animal de estimação traz inúmeros benefícios para a saúde. Custam dinheiro e largam pelo em todo o lado? Certamente – a menos que arranje um gato egípcio –, mas o que é isso em comparação com uma saúde de ferro?

O recém-lançado relatório anual da Federação Europeia da Indústria de Alimentos para Animais de Estimação mostra que são muitas as famílias que já se renderam: em Portugal, 39% das famílias têm, pelo menos, um cão e 32% tem, pelo menos, um gato. Significa isto que há 2,8 milhões de cães e 1,9 milhões de gatos registados – mas, apesar de ser contra a lei, existirão ainda muitos sem chip identificativo.

Mas, vamos ao que interessa – principalmente se o leitor estiver a precisar de incentivo para adotar um novo amigo –, que benefícios são esses que ter um animal de companhia tem para a saúde? A APIFVET aponta cinco.

Saúde cardiovascular. De acordo com um estudo da Harvard Medical School, ter um animal de estimação pode ajudar a reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
Redução do stress. Ainda segundo a Harvard Medical School, a interação com animais de estimação pode reduzir significativamente os níveis de cortisol, uma hormona associada ao stress. Além disso, pode aumentar a produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores que promovem a sensação de bem-estar. Felizmente, esta jornalista – que passa tarde inteiras a gritar o nome do seu gato destruidor de tapetes e orquídeas, enquanto tenta escrever os seus artigos – não participou no estudo ou os resultados seriam, certamente, muito diferentes.
Menos alergias. De acordo com um estudo da revista médica norte-americana JAMA, há uma associação entre a exposição a gatos e cães durante o primeiro ano de vida de um bebé e uma menor incidência de alergias em crianças, inclusivamente asma. O estudo sugere que a exposição precoce a alérgenos de animais de estimação pode promover uma resposta imunológica mais regulada.

Combate à solidão e à depressão. Ter um animal de estimação proporciona um sentido de propósito e rotina, muito importantes para a saúde mental. A companhia e alegria constantes que a presença de um cão ou gato oferece – enfim, se está à procura de alegria esfuziante, é melhor escolher um cão – são um antídoto para a solidão.
Atividade Física – Eis um dos motivos mais óbvios para adoptar um cão. Os passeios obrigatórios, fazem com que a pessoa tenha mesmo de sair de casa – o que também é positivo em casos de solidão e depressão – e promovem algumas horas de exercício físico que talvez não ocorressem de outra maneira.

Claro que há sempre outras coisas a considerar antes de decidir adicionar um novo membro à família – é preciso tempo e noção da responsabilidade –, mas se eram as preocupações com a saúde com o estavam a limitar, vá em frente e não olhe para trás – exceto de adotar um gato, nesse caso olhe para trás que o mais provável é que ele esteja escondido atrás de uma porta, prestes a atacá-lo.
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