Da luta racial à ascensão à presidência: a história de Barack Obama
Chega à HBO Portugal um documentário em três partes sobre o percurso daquele que foi o 44º presidente dos Estados Unidos da América. A estreia acontece esta quarta, 4, no dia em que Obama comemora 60 anos.
Obama, sentado num avião, escreve com a mão esquerda. Assim são os primeiros segundos de Obama: In Pursuit of a More Perfect Union, a série documental de três episódios que acaba de aterrar na plataforma de streaming HBO. Cada episódio tem sempre mais de uma hora e meia (perfazendo mais de cinco horas no total) e é carregado de entrevistas com a família, amigos, colegas, críticos, opositores, jornalistas e pensadores – mas nunca Barack. A série documental é realizada por Peter Kunhardt, que já havia feito um documentário sobre o republicano John McCain, que enquanto candidato às presidenciais de 2008 perdeu para Obama.

O documentário começa literalmente pelo princípio, com a infância de Barack ("Barry") Obama e a experiência de um jovem filho de uma mãe caucasiana do Kansas e de um pai negro do Quénia. No primeiro episódio relata-se a adolescência no Hawaii, o pai ausente, os anos na Indonésia, a formação, primeiro na Universidade de Columbia, depois em Harvard, a vida em Chicago, o interesse por direitos civis, o ativismo, a mobilização política. Mas é o debate racial que domina o cerne deste Obama: in Pursuit of a More Perfect Union.

Fala-se da simbologia de um homem negro ocupar o lugar o cargo mais alto do mundo, da importância que tem a abertura dessa porta, de quebrar barreiras, de dar o exemplo. Mas também se explora como a postura de Barack Obama no que à história racial diz respeito pode não ter sido suficiente para quem nele depositou altas expetativas. Na corrida à Casa Branca usou os seus discursos para aludir a uma aspiracional América inclusiva, não se desvinculando da comunidade afro-americana, mas querendo demarcar-se da figura de "candidato negro". "Estou enraizado na comunidade afro-americana, mas não sou definido por ela. Estou confortável na minha identidade racial, mas ela não é tudo o que sou", disse Obama numa entrevista. Pensadores sugerem que o objetivo do tom agregador fosse para não perder eleitorado.

Há hoje o reconhecimento evidente da candura que foi, em 2008, falar de uma América pós-racial com a eleição de um presidente negro. E isso sente-se a cada entrevistado, que por vezes, com tristeza notória, recorda um tempo que, não tendo sido tão longínquo assim, parece. Ao longo dos episódios, a reflexão sobre o passado e o presente da identidade nacional da América é constante. Mais do que se ficar pelo simbolismo da eleição do primeiro presidente negro da História dos Estados Unidos da América, o documentário passa por episódios marcantes da carreira política de Obama, deste a polémica sobre a sua naturalidade (alimentada por Donald Trump) ate à intervenção de um senador que o acusou de mentir, passando pelo triste episódio da morte de Trayvon Martin, o jovem de 17 anos que foi assassinado perto de casa. Antes de George Floyd ter catapultado a conversa a um nível global, o tema da violência policial e da discriminação racial já merecera palavras de Obama.
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