Rico Pizza. Onde Lisboa descobre o sabor da pizza nova-iorquina
A tradição americana ganha alma lisboeta, com massa de fermentação lenta, ingredientes escolhidos a dedo e um ambiente que faz qualquer visitante sentir-se em casa.
Em Alcântara, entre prédios tranquilos e ruas com ritmo de bairro, há um lugar que conquistou os lisboetas com algo aparentemente simples: pizza. Mas não qualquer pizza. No Rico Pizza, serve-se uma versão que traz história, cultura e método, uma ponte direta entre Lisboa e Nova Iorque, com um toque subtil de Itália no coração. É o tipo de sítio onde se entra pela comida, mas se volta pela alma.
Inaugurada em 2024 com um propósito simples: servir comida honesta, com alma, a Rico Pizza depressa se tornou um refúgio para locais, expatriados e viajantes curiosos. Aqui, a pizza é tratada com respeito, quase como um ofício.
A pizza ao estilo nova-iorquino nasceu no início do século XX, pelas mãos de imigrantes ítalo-americanos. Grandes, largas, com a base fina mas elástica, pensadas para serem dobradas e comidas à mão — sem cerimónias, sem talheres a interferir. No Rico Pizza, mantém-se essa essência. As pizzas chegam inteiras, com 30 centímetros de diâmetro, feitas na hora, para serem saboreadas no momento certo, à temperatura do forno. E depois, há o char. Essa borda ligeiramente queimada, com bolhas, crocante por fora e macia por dentro.
Os fundadores, Enrico e Carolina, vêm ambos das artes visuais. Ele, ítalo-americano de Nova Iorque e New Jersey; ela, luso-brasileira entre o Rio de Janeiro e Vila Nova de Foz Côa. A tentativa de vender pintura correu menos bem do que esperavam. Mas o amor pela mesa, pelo encontro humano que acontece quando se partilha comida, falou mais alto. E assim nasceu o projeto.
A massa fermenta durante 36 horas, usando farinha biológica de moleiro português — sem fermento industrial, sem atalhos. Apenas farinha, água, sal e tempo. O molho é outro exercício de simplicidade: tomates San Marzano e sal. O resto é técnica.
No menu há combinações clássicas, outras surpreendentes e algumas que desafiam convenções — como a já célebre Vodka Pancetta, feita com molho de tomate, natas e vodka, pecorino, pancetta e chalotas. Uma homenagem às cozinhas italo-americanas, onde o inesperado muitas vezes se revela inevitável.
Outra estrela da casa é a pizza de espinafres e limão — mozzarella, espinafres salteados em manteiga, alho confitado, raspas e sumo de limão, pecorino e azeite virgem extra. Frescura mediterrânica com alma nova-iorquina, numa combinação que surpreende pela leveza e profundidade de sabor.
E há ainda entradas como o pão de alho com pecorino ou as azeitonas marinadas — detalhes que revelam que o prazer também se encontra no simples. A acompanhar, há vinhos naturais portugueses, cervejas artesanais e um tiramisù que merecia, por si só, um culto próprio.
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