Cozinha, design, arte e sustentabilidade. Será este o restaurante do futuro?
Fundado pelos antigos proprietários do Pistóla y Corazon e pelo chef Diogo Noronha, o Foodriders promete revolucionar o conceito de restaurante, que não é presencial nem é ghost. Soa-lhe estranho? É tão inovador quanto parece.


Os três jovens empreendedores queriam fazer parte da mudança pós-pandemia, e por isso criaram a Foodriders tendo em mente quatro pilares: baixo investimento, baixo custo de operações, experiências únicas e uma plataforma digital. Passaram da teoria à pratica e já têm em funcionamento o primeiro restaurante do futuro em Portugal, uma cozinha na Penha de França, onde estão 4 a 5 empregados de cozinha e dois hosts que recebem os clientes online e presencialmente, todos os dias, das 12h às 23h.
Ou seja, "não é um restaurante convencional porque não tem mesas para os clientes, mas também não é virtual, porque ao contrário de muitos não está escondido num armazém, mas funciona num movimentado bairro de Lisboa, onde os clientes podem entrar, ver onde são confecionadas as refeições e conhecer todos os projetos deste coletivo, cuja ação vai muito além da restauração" explicam no comunicado à imprensa.
Na carta do Ameaça Vegetal, predominam os pratos vegetarianos. "Sem pretensão de impor nada, é uma carta de base vegetal, que reflete o meu trabalho anterior, o meu passado como vegetariano, as minhas paixões pelo mar, pelo Médio Oriente, pela cultura mexicana, e que propõe uma transição natural para uma nova forma de nos alimentarmos, uma dieta do futuro", esclarece Diogo Noronha. Na carta, encontramos apetitosas sanduíches de couve flor assada, de beringela em tempura, de ostras empanadas e de bacalhau em polme, servidas em focaccia de fermentação natural ou em bun de trigo e centeio.
Num verdadeiro sistema modular, que vai incluir um restaurante flagship na Factory Lisbon no Beato, a Foodriders está desenhada para trabalhar com mercados de todas as dimensões, em qualquer ponto do mundo. Nesta fase de arranque, já este verão, uma food truck deverá fazer-se à estrada, para levar o conceito a mercados, praças e festivais e fazer crescer uma comunidade unida pela restauração, design, arte e sustentabilidade.

Além disso, a Foodriders lançou o Anti Social Social Media Club, para integrar iniciativas na área do design e das artes. Sob a sua alçada contam já com uma radio digital, a East Side Radio, uma fanzine, projetos de curadoria de fotografia que transformam garrafas em expositores de arte, parcerias com artistas para criação de peças exclusivas, como é o caso da ceramista Hailey Bernier que trabalha as questões da sustentabilidade, uma das preocupações do coletivo.
Outro das iniciativas chama-se Collaborative Delivery Art Gallery, que leva arte em cada entrega através de um póster, por exemplo. Já a partir de junho arranca o Low-Fi Wine & Vinyl Club. A cada mês uma seleção de um vinho de baixa intervenção e um vinil é enviada para os membros do clube, cuja a inscrição é de €50 e que beneficiam de 10% de desconto em todas as compras nos Las Gringas e Ameaça Vegetal.
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