The Social Hub. Chega a Portugal um dos grupos de hotelaria híbrida mais cool da Europa
Inclusão é a palavra de ordem na nova unidade hoteleira do Porto, cuja fachada esconde um rooftop com piscina panorâmica do qual não vai querer sair. Conta ainda com uma programação eclética e uma atmosfera vibrante que estimula a criatividade.

Não importa se é nómada digital, estudante, coworker, artista, empreendedor, turista ou parte da população local. Naquela que é a primeira aposta, em Portugal, do The Social Hub — grupo neerlandês conhecido em toda a Europa pela capacidade de criar pontos de encontro atrativos para diferentes públicos, facilitando a formação de comunidades fortes que acabam por atravessar as suas barreiras físicas —, há espaço para todos, inclusive para os que só querem experimentar um dos melhores banana breads da cidade.
Apesar de, oficialmente, apenas ter sido inaugurada a 1 de março, a mais recente propriedade da marca não deixa indiferente quem passa pela praça D. João I, na Baixa do Porto, há várias semanas. Com o seu imponente edifício, a poucos metros da Avenida dos Aliados, este exemplar inédito no país da prática de uma hotelaria híbrida capta a atenção até dos que andam sempre distraídos. De forma simples, este conceito traduz-se na conjugação, num único empreendimento, de alojamentos para turistas de passagem com acomodações para estudantes deslocados e trabalhadores remotos que necessitam de casa durante longas temporadas, assim como de lobbies e áreas comunitárias ou privadas onde possam conhecer-se, colaborar e divertir-se, seja em oficinas ou a jogar pingue-pongue.

Ao deixar a curiosidade vencer e atravessar as portas do The Social Hub, vai então deparar-se com mais de 580 metros quadrados de espaço de coworking — capaz de acolher cerca de 100 pessoas — e quase 450 metros quadrados de zonas flexíveis para reuniões e eventos, nas quais se incluem um auditório e um estúdio multimédia. A infraestrutura, que resulta de um investimento na ordem dos 60 milhões de euros, comporta ainda 310 habitações. Enquanto 271 correspondem a quartos de hotel de quatro estrelas (a partir de €120/noite), 39 são apartamentos residenciais (a partir de €1.300/mês).

Workshops de culinária, aulas de ioga, mercados vintage, eventos desportivos e sessões culturais com artistas são apenas exemplos das mais de 200 experiências que o The Social Hub Porto prevê disponibilizar. A maioria delas será de participação gratuita. Para não perder nenhuma, basta ficar atento às redes sociais.
Uma casa aberta ao mundo
Na apresentação à imprensa, Cristina Ferrete, real estate development manager, explicou que a história do The Social Hub Porto começou a ser escrita em 2018, quando foi dado a conhecer como parte do plano municipal que tinha por objetivo requalificar o Quarteirão do Bonjardim.
Em 2019, com o conceito já aprovado, a marca tratou da aquisição do terreno em que este iria ganhar forma e deu início à construção. Devido a imprevistos como a pandemia de Covid-19, as obras acabaram por durar cerca de quatro anos. O resultado foi um edifício que, apesar de imponente e construído de raiz, se encontra em harmonia com os espaços circundantes, quase como se sempre tivesse feito parte da paisagem. Além de garantir o fácil acesso a todas as ruas no seu entorno, inclui um pátio e um jardim que incentivam à comunhão com a vizinhança e uma fachada com elementos arredondados que lembram infraestruturas como o Mercado do Bolhão e o Teatro Rivoli, a poucos passos. O vermelho que dá vida à frente presta homenagem ao tom do vinho do Porto Tawny, um símbolo incontornável da região.

Uma vez no interior — e esquecido o rebuliço típico de qualquer centro urbano —, predomina uma atmosfera acolhedora e vibrante que ambiciona ser o lugar "onde o mundo se junta para aprender, ficar, trabalhar, brincar e criar uma sociedade melhor", comentou Marion Koopman, diretora de operações comerciais da marca. Embora reconheça a ousadia do objetivo, Koopman garante que este é muito mais do que uma ideia. Para concretizá-la, desenvolveram a TSH Talent Foundation, uma organização sem fins lucrativos destinada a capacitar os agentes de mudança um pouco por toda a Europa. O seu financiamento resulta de "um compromisso da empresa em atribuir-lhe um por cento do seu volume de negócios anual". Esses fundos serão aplicados, por exemplo, na ajuda a estudantes com dificuldades financeiras que precisam de alojamento durante as respetivas formações.

Ainda que os interesses económicos da empresa, como em qualquer outra, não sejam esquecidos, Nuno Silva, diretor da unidade, ressaltou também a importância atribuída ao desenvolvimento de ligações fortes e duradouras, nas quais imperam a criatividade e a interação social. "Para nós, mais importante do que garantir uma taxa mínima ou máxima de ocupação, como acontece na hotelaria clássica, é promover o sentido de comunidade. Queremos que tanto os membros da nossa equipa, como as pessoas que vêm usufruir dos nossos espaços se sintam integrados e parte de algo, independentemente das suas origens, idades ou etnias. Todos são bem-vindos", assegurou.

Esta intenção fica clara em figuras como o ‘connector’ e a ‘kitchen mama’. A primeira dedica-se, entre outras coisas, a conhecer profundamente todas as pessoas que passam pelo The Social Hub. Assim, consegue colocar alguém à procura de um estágio em contacto com uma empresa nas suas instalações interessada num estagiário. Já a ‘kitchen mama’ pretende ser uma presença reconfortante para os estudantes que, muitas vezes, se encontram longe de casa pela primeira vez. Tanto ajuda os alunos a planear as refeições da semana como a organizar os seus horários.
As áreas comuns
Esteja aqui instalado ou não, consegue usufruir do pátio e do jardim, bem como dos três espaços de restauração. Enquanto o restaurante tem por base uma interpretação moderna da cozinha portuguesa, com petiscos, pratos para partilhar e uma seleção de vinhos de baixa intervenção; a cafetaria serve café de especialidade da Combi Coffee Roasters, sanduíches, saladas frescas e uma série de doces caseiros. O bar, no rooftop com piscina panorâmica — que tem tudo para ser um dos segredos menos bem guardados da cidade —, apresenta um menu criativo de cocktails de assinatura e petiscos que celebram os sabores do Porto. Este último só será inaugurado em abril. Vai estar aberto todos os dias, mas apenas a partir das 17.00 para o público geral.
Uma das mais-valias para os estudantes é a grande cozinha comunitária, onde podem preparar as suas refeições, bem como guardar o que julgarem necessário nos frigoríficos, que se dividem em prateleiras às quais só é possível aceder com um cartão próprio. Um ginásio e uma lavandaria, também disponíveis para os hóspedes do hotel, são outros atrativos deste hub.

Para os interessados em coworking, há várias modalidades, do passe diário (desde €19/dia), ideal para quem precisa de pouso por um ou dois dias e não se quer comprometer com um plano; à secretária dedicada (desde €219/mês), que garante cacifo privado e serviço postal, créditos para utilização das salas de reuniões e zona de trabalho fixa; e escritório privativo (preço sob consulta).
Uma marca camaleónica
Por acreditar que os estudantes merecem o melhor, Charlie MacGregor criou nos Países Baixos, em 2012, o Student Hotel, que nada mais era do que um lugar com boas condições para os jovens encontrarem o seu propósito e planearem o futuro. Com o crescimento constante da comunidade e a identificação de novas necessidades, o conceito foi evoluindo para um espaço híbrido com quartos de hotel para turistas, co-living para viajantes e coworking para nómadas digitais, empreendedores e locais. Nascia assim o que hoje conhecemos como The Social Hub e já tem 20 unidades espalhadas pela Europa. Berlim (Alemanha), Viena (Áustria), Glasgow (Escócia), Barcelona, Madrid e São Sebastião (Espanha) são algumas das localidades que contam com edifícios da insígnia. Os responsáveis adiantaram que Cascais é a próxima cidade portuguesa a entrar nesta lista.
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