Duro, o restaurante lisboeta que quer competir com os clássicos
Depois da Cervejaria Sem Vergonha, o grupo Attifood abriu agora o restaurante Duro. Neste mais novo promete-se uma viagem aos clássicos lisboetas dos anos 50, com uma dose generosa de modernidade.

Vítor ronda a mesa sempre atento. Vai substituindo pratos, leva consigo as migalhas, enche e troca os copos, reparte a comida pelo número de convivas. O ritmo e o tempo são marcados pela sua batuta. Ainda lhe sobrou tempo para, sob um amontoado de pedras de gelo, preparar junto à mesa um tártaro de novilho servido de imediato com a frescura que se pode imaginar.
O responsável de sala do novo restaurante Duro em Lisboa carrega a tradição e o saber dos antigos empregados há muito desaparecidos da maioria das mesas portuguesas. Mas a aposta não é por acaso. Francisco Nobre do grupo Attifood, que detém uma série de restaurantes, explica que a ideia do Duro é revisitar os restaurantes clássicos lisboetas dos anos 50 e 60 com uma abordagem contemporânea. O responsável recorda que na cidade os melhores restaurantes sempre cruzaram as cozinhas portuguesa, francesa e espanhola, mais precisamente a galega, tal como agora é suposto que aconteça na cozinha do Duro na zona de Santos.

Francisco Nobre recorda o início do grupo quando, juntamente com o sócio Diogo Amaral, abriram a Cervejaria Sem Vergonha, em 2018. Já depois, abriram o Descarado nas Docas, o Vivant em Almancil, no Algarve, o Yuppie na Avenida da Liberdade em Lisboa, e este mais recente junto à marginal. Francisco garante que sempre teve esta localização como um alvo. Quando entrou no piso térreo da Rua Dom Luís I, e percebeu que o espaço faz esquina com o Boqueirão do Duro, com um pé direito de quase quatro metros, com luminosidade e ainda por decorar, em tosco, não teve dúvidas em avançar com um investimento que rondou o milhão de euros.

A entrada do restaurante faz-se através de uma garrafeira iluminada, disposta como se fosse um biombo, antes de se perceber um balcão longo com espaço para 11 pessoas e uma sala ampla capaz de sentar 70 fregueses. As madeiras, pedras naturais, grandes janelas e o mobiliário moderno, com assinatura do Atelier Catarina Cabral, são os elementos principais do restaurante Duro.
Mas não é apenas na cozinha que se percebe a influência franco-castelhana. A mesa do DJ, onde também se pode comer, faz lembrar alguns restaurantes madrilenos da atualidade que apostam nos jantares um pouco mais demorados e onde a música também faz parte do menu. Ainda de Espanha, os ovos rotos com chouriço ou o polvo à galega, lêem-se na carta onde estão também as ostras, o caviar, as amêijoas e o marisco que vai das simples gambas ao caranguejo real, percebes, lagosta ou bruxas. Ainda há espaço para uma salada russa de atum rosa, um carpaccio de vaca maturada ou um pica-pau do lombo.

Da cozinha, a cargo do chef executivo Sandro Farinho, saem clássicos como o linguado au Meunier e o bacalhau fresco à Brás. Nas carnes, o Chateaubriand, a barriga de leitão crocante ou txuleton Angus maturado, são opções que confirmam a mescla de tradições e sabores que vão de Lisboa a Paris.

Já na carta de vinhos, as referências percorrem as regiões do país, ilhas incluídas, e algumas regiões estrangeiras. Neste caso, o toque de modernidade pode estar nos vários e variados cocktails que também fazem parte da oferta do Duro.
Onde? Rua Dom Luís I, 32, Lisboa. Quando? Domingo, terça, quarta e quinta das 12h00 à 00h00 (a cozinha encerra às 23h00) | Sexta e sábado, das 12h00 às 02h00 (a cozinha encerra à meia-noite). Reservas 926 472 698
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