Artes à Rua: descolonização e igualdade de género em debate
O festival cultural, que acontece em Évora, recebe nomes como Celina da Piedade, Duarte, Mallu Magalhães, Nancy Vieira, Oumou Sangare e Pedro Mafama.

A 5ª edição do Artes à Rua desenrola-se de 5 a 10 de setembro, nas praças e na ruas principais daquela que foi nomeada para ser a Capital Europeia da Cultura para 2027: a cidade de Évora.
Durantes estes dias, o festival cria lugares de encontros na cidade em torno da música, da dança, do teatro, e da performance, e até uma série de podcasts ao vivo, num total de 38 momentos em torno de dois temas cruciais: "A descolonização do pensamento" e "A igualdade de género".

Esta edição vai receber 280 artistas e convidados, oriundos de 11 regiões do mundo: Afeganistão, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Espanha – Galiza e País Basco, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique e Portugal, para 26 espetáculos de várias áreas culturais. "Um programa diversificado que traduz a imagem de Évora, cidade solidária, de cultura, de respeito pelo direito à diferença, cidade livre que se debruça sobre a planície espreitando a paisagem histórica e cultural que a envolve, desafiando-nos o pensamento crítico", refere Luís Garcia, diretor artístico do Artes à Rua, em comunicado à imprensa.

Os grandes concertos principais, como os de Pedro Mafama, de Nancy Vieira, Batida apresenta Neon Colonialismo ou Batida apresenta Neon Colonialismo atuam na Arena d'Évora, mas há eventos em sítios icónicos como o Palácio D. Manuel e as Arcadas do Palácio D. Manuel, o Lago da Malagueira, o Teatro Garcia de Resende ou até mesmo o Jardim Público.
Esperam-se 4 oficinas, que incluem dois passeios orientados para o património, duas conversas, três podcasts ao vivo, uma apresentação de um livro e uma ação de formação destinada a artistas e profissionais que tenham interesse em adquirir mais conhecimento na área da gestão de carreira e agenciamento para auxílio à internacionalização dos seus projetos, organizada pela WHY Portugal. Programa completo aqui.
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