Magnata russo transforma palácio em meca de obras de Fabergé
Quando Arnold Schwarzenegger visitou a Rússia em 2010, Viktor Vekselberg mostrou ao governador da Califórnia a sua famosa coleção Fabergé em exposição no Ritz-Carlton em Moscovo.

Três anos depois, o bilionário encontrou um lar permanente para os itens no Palácio Shuvalov, em São Petersburgo - a cidade onde Carl Fabergé nasceu -, tendo gastado 40 milhões de dólares para reformar o edifício neoclássico no rio Fontanka. Hoje, o Museu Fabergé inclui mais de 1.000 peças, com a maior coleção do mundo de obras do lendário joalheiro, mais conhecido pelos seus ovos de Páscoa imperiais.
"Qualquer colecionador de verdade cria uma coleção para exibi-la publicamente mais cedo ou mais tarde e, idealmente, cria o seu próprio museu", afirmou Vekselberg através de um e-mail.

O diretor do Museu Fabergé, Vladimir Voronchenko, de 66 anos, amigo de infância de Vekselberg, disse que está a transformar a instituição numa "marca global". O museu registou 689.000 visitas no ano passado, um número quase oito vezes maior do que em 2014, tornando-o um dos destinos culturais mais populares em São Petersburgo.
Vekselberg, de 62 anos, é cofundador do Renova Group e tem participações em mais de uma dúzia de empresas, como uma fatia na United Co. Rusal, a maior produtora de alumínio do mundo fora da China, além de ações das fabricantes de equipamentos Sulzer e Oerlikon. Vekselberg é a 10.ª pessoa mais rica do país, com uma fortuna de 13,7 mil milhões de dólares, segundo o Índice de Bilionários Bloomberg.
Em abril de 2018, o Departamento do Tesouro dos EUA incluiu Vekselberg e o grupo Renova numa uma lista de oligarcas, empresas e altos funcionários do governo russo sujeitos a sanções que, segundo os EUA, serviram de uma punição pelas ações do país na Crimeia, Ucrânia e Síria, e por tentar subverter as democracias ocidentais. Voronchenko disse que as sanções não afetaram as operações do museu.

"Tal como eu, Viktor sempre foi um colecionador ativo", salientou Voronchenko, acrescentando que os dois começaram no início dos anos 90 com ícones e pinturas clássicas de antigos mestres russos.
Em 2004, Vekselberg adquiriu uma coleção icónica de mais de 200 itens de Fabergé da família Forbes por cerca de 100 milhões de dólares. Carl Fabergé, que proporcionou a imperadores e nobres russos numerosas obras preciosas ao longo de quatro décadas, fugiu do país logo após a revolução bolchevique em 1917. O artista é mais conhecido por uma série de 50 ovos de Páscoa que os dois últimos czares da Rússia deram de presente a parentes próximos. O Museu Fabergé possui nove.
Vekselberg disse que a compra da coleção Forbes foi possível depois dele e os seus sócios terem vendido uma participação de 50% na Tyumen Oil em 2003 por quase 7 mil milhões de dólares.
"Felizmente, eu tinha dinheiro suficiente disponível ", revelou no e-mail.
Além dos famosos ovos, a coleção Fabergé de Vekselberg inclui outras peças de joalharia, talheres e objetos religiosos. O museu também exibe obras de outros joalheiros e ourives russos que foram contemporâneos de Fabergé. A coleção é composta por mais de 4.000 itens.
Relógios para usar sempre
Os modelos que atravessam tendências e estações são sempre os melhores investimentos.
Carros vintage, tanques de guerra, aviões. Os tesouros no fundo do lago Como
Longe das casas dos ricos e das paisagens idílicas desta zona de Itália, estão tesouros afundados que remontam à Segunda Guerra Mundial.
O regresso da elegância
Se vai investir num relógio, escolha um modelo clássico e discreto que nunca sairá de moda. Até as marcas estão à espera que o faça…
Estas são as mansões de luxo de alguns dos oligarcas russos sancionados
Espalhadas um pouco por todo o globo, as propriedades dos multimilionários da elite russa estão a ser congeladas, como consequência das sanções de certos países. Ora veja.
A marca britânica acaba de transportar o seu inconfundível padrão de excelência para o universo do xadrez. Cada elemento foi pensado para oferecer uma experiência de jogo tão exclusiva quanto os carros que saem de Goodwood — pensada para conquistar, na mesma medida, entusiastas do xadrez e amantes do luxo.
As vinhas de Barolo, na região de Piemonte, Itália, chegaram ao primeiro lugar em valor por hectare, deixando França e Estados Unidos para trás. A conclusão é do recente estudo sobre riqueza global da consultora imobiliária inglesa Knight Frank.
De um baralho de cartas da Bottega Veneta a um par de esquis da Hermès, estas são algumas das criações mais inesperadas que estas marcas de luxo têm para vender.
Este concurso europeu teve início em 2011 e tem como objetivo promover a consciencialização para a preservação do património natural. Este ano, a famosa testemunha arbórea dos amores contrariados de Pedro e Inês fui suplantada apenas por uma faia polaca.