Estudo prova que, mesmo deixando de fumar tarde, efeitos positivos são visíveis
Um estudo feito por investigadores da Universidade do Michigan demonstrou que mesmo para quem foi fumador a vida inteira, e só pára depois da reforma, é possível ganhar anos de vida.

Que parar de fumar é a melhor coisa que se pode fazer para prolongar a esperança média de vida, é algo que não é novo. Mas um grupo de investigadores da Universidade de Michigan quiseram perceber o que é que isso significa, concretamente, em termos de anos. Em princípio, no que toca a estar vivo, qualquer incremento é bom, mas o que estes investigadores descobriram espantou-os, principalmente no que toca aos efeitos de deixar de fumar na terceira idade. À medida que nos aproximamos da idade média em que se espera que deixemos de estar vivos – nos Estados Unidos são os 78 anos, enquanto na Europa vai até aos 82 –, seria de esperar que os efeitos benéficos de deixar de fumar, em termos de prolongar a vida, fossem cada vez mais diminutos. Mas não foi essa a conclusão a que chegaram estes investigadores.
De acordo com o estudo publicado no American Journal of Preventative Medicine, 52,8% das pessoas com 35 anos que param de fumar com essa idade aumentam a sua esperança média de vida em, pelo menos, um ano. E 36% delas vão ganhar, pelo menos, oito anos. Já 26,8% das pessoas de 55 anos que deixem de fumar com essa idade podem, de acordo com o estudo, contar com um ganho de quatro anos de vida ou mais.
Mas o que realmente surpreendeu os investigadores foram os dados referentes a pessoas que deixam de fumar depois dos 65 anos. É que, de acordo com a informação recolhida, 23,4% das pessoas com 65 anos e 14,2% das pessoas com 75 anos que deixam de fumar com essas idades podem ganhar, pelo menos, um ano de vida.
No estudo pode ler-se que "as taxas de mortalidade por idade e estado de fumador foram calculadas utilizando os riscos relativos de mortalidade derivados do Cancer Prevention Study II, dados de prevalência de tabagismo da National Health Interview Survey de 2018, dados do censo populacional dos EUA de 2018 e taxas de mortalidade dos EUA de 2018".
Os investigadores resumem as suas conclusões da seguinte forma: "Comparadas às pessoas que nunca fumaram, aquelas que atualmente fumam, com 35, 45, 55, 65 ou 75 anos, e que fumaram durante toda a vida adulta até essa idade, perderão, em média, 9,1, 8,3, 7,3, 5,9 e 4,4 anos de vida, respetivamente, se continuarem a fumar pelo resto da vida. No entanto, se pararem de fumar nessas idades, evitarão uma perda média de 8,0, 5,6, 3,4, 1,7 e 0,7 anos. As probabilidades de ganhar pelo menos um ano de vida entre aqueles que deixarem de fumar aos 65 e 75 anos são de 23,4% e 14,2%, respetivamente."
Ou seja, sim, a reforma é uma boa altura para deixar de fumar, com a garantia de que se terá, pelo menos, mais um ano. Mas é muito melhor deixar de fumar aos 35, quando ainda se tem hipótese de acrescentar oito anos à esperança média de vida. Portanto, se tem 65 anos, a melhor altura para deixar de fumar foi há 30 anos, a segunda melhor altura é hoje.
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