O Café des Épices traz o sabor e a alma de Marrocos a Lisboa
O novo espaço em Marvila, assinado pelo restaurateur marroquino Kamal Laftimi, recria a atmosfera e os sabores autênticos do Magrebe, com a chef Soumia a comandar uma cozinha que celebra a tradição marroquina e o prazer de partilhar à mesa.
Há lugares que não se limitam a servir refeições: contam histórias. O Café des Épices Lisboa é um deles. Instalado no 8 Marvila, este novo espaço traz para a capital a alma do mítico Café des Épices de Marraquexe - nascido há duas décadas na histórica praça das especiarias - e abre uma janela generosa para os sabores, a estética e o convívio marroquinos.
O mentor é Kamal Laftimi, grande nome da restauração em Marraquexe, responsável por casas como o Nomad, Le Jardin, Dada, Pétanque Social Club e Le Kilim. Em Lisboa, manteve o espírito que tornou o original um clássico: autenticidade sem folclore e modernidade sem excessos. As paredes em tadelakt - o estuque polido tradicional - tomam um vermelho quente; as mesas de madeira e o mobiliário em vime convidam à conversa demorada; e os copos “beldi”, de vidro grosso e pegada simples, lembram a elegância do quotidiano marroquino.
Na cozinha, a batuta é da chef Soumia, natural de Fez, que começou a cozinhar aos 16 anos e traz consigo a memória dos tachos de casa. O menu é um roteiro pelos clássicos: a harira reconfortante, rica em leguminosas e especiarias; tagines de frango e de vegetais, cozidos lentamente até ganharem profundidade e doçura; cuscuz de borrego, solto e perfumado; e um bolo delicado de flor de laranjeira para fechar com leveza. Não há atalhos: trabalham-se ingredientes frescos, tostam-se especiarias, respeita-se o tempo. E, como manda a hospitalidade marroquina, a experiência pede um chá de menta bem tirado, doce q.b., para acompanhar a conversa.
Mais do que restaurante, o Café des Épices Lisboa quer ser ponto de encontro. De terça a domingo, entre as 10h e a meia-noite, a sala abre-se a quem vem almoçar, lanchar tardio, jantar ou simplesmente “estar”. À sexta-feira, a casa veste-se de festa com noites de cuscuz, a que se junta vinho marroquino - rara oportunidade de provar uma tradição vinícola menos conhecida. A programação cultural inclui aulas de culinária, exibição de filmes e eventos criativos que cruzam gastronomia, arte e comunidade. Há ainda a possibilidade de aluguer para ocasiões especiais: o espaço é amplo, fotogénico e pensado para receber grupos.
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