Mergulhar no mar sem sair de Lisboa
No Blue, há comida portuguesa contemporânea sem artifícios e uma decoração que celebra a nossa ligação ao mar. É o restaurante perfeito para almoços e jantares de outono.
Não tem vista para o mar, mas é como se ouvíssemos o barulho das ondas e sentíssemos o sal que se agarra à pele. O Blue fica no recém renovado Hotel Vintage, entre o Príncipe Real e a Av. da Liberdade, em Lisboa, e é o destino ideal para provar um outono que mistura os sabores nacionais com algumas influências internacionais.
Começamos pelo polvo com batata-doce que é tão delicado quanto guloso, uma entrada perfeita para dividir ou para guardar só para si e que faz parte do menu que aqui é servido durante todo o dia. Nesta carta, pensada pelo chef João Silva, existem muitas e boas opções para partilhar, como o ovo escalfado e alheira de caça com cogumelos biológicos, o spring rol de rabo de boi com chutney de maça ou os camarões salteados com alho e gengibre. Antes disso (ou por que não pedir tudo ao mesmo tempo), há sugestões para picar, como as bolinhas de alheira, as chips de batata doce com diferentes molhos ou o húmus de grão e azeitonas do Alentejo. Ainda neste menu que se serve todo o dia, há saladas de quinoa ou peito de frango e uma tosta de presunto e queijo de Castelo Branco DOP com figos que é ideal para comer ao balcão.
Ao jantar, as opções concentram-se sobretudo no peixe e na carne, reunindo os clássicos que todos queremos provar nesta altura do ano, mas sempre com capacidade para nos surpreender. É o caso da corvina com limão confit, tomate
seco e um risotto de ervas aromáticas absolutamente delicioso e do peito de pintada e puré de castanha com crumble de couve flor e avelã, ao mesmo tempo leve e cheio de sabor. Mas também vale a pena aventurar-se no naco de novilho com batata crocante e azeite de trufa ou nos gnocchis de batata doce com abóbora Hokkaido, espinafres e parmesão. Sem espaço para a sobremesa? É mesmo preciso provar o crumble de pêra e ameixas de Elvas com
gelado de castanha.
O quê? Restaurante Blue. Onde? The Vintage Hotel & Spa, Rua Barata Salgueiro 55, Lisboa. Quando? De segunda-feira a domingo, das 12h às 23h30. Reservas: 21 04 05 415.
Viajar por todos os continentes sem sair do sítio
É a promessa do restaurante Geographia, um agradável recanto gastronómico na esquina da rua do Conde, junto ao Museu Nacional de Arte Antiga. De Macau ao Brasil, passando por São Tomé ou Guiné-Bissau, todos os pratos têm um toque especial.
Os melhores pratos que os chefs provaram em 2019
Desafiámos alguns chefs a partilhar as melhores descobertas das suas expedições gastronómicas a outros restaurantes, e ficámos a saber qual foi o seu prato preferido de 2019. Surpreenda-se com as respostas.
O restaurante com filas de espera de 50 metros
Pegue em dois franceses, junte comida italiana simples, acrescente uma decoração louca e terá a receita do restaurante mais cool do momento. O editor gastronómico do The Times junta-se à fila de espera.
Arte e mistério n’O Artista
Num sumptuoso edifício que não foge ao registo arquitectónico da baixa pombalina, O Artista é um hotel que presta homenagem à arte, e evoca a atmosfera exuberante dos anos 30, 40 e 50.
A batata doce tem conquistado espaço na gastronomia. A espécie em particular recebeu Denominação de Origem Protegida (DOP) na Madeira e Indicação Geográfica Protegida (IGP) em Aljezur, no continente.
É já no dia 4 de maio que se celebra o Dia Internacional da Baga. Desculpa perfeita para rumar à Bairrada e provar diretamente nos produtores, vinhos novos e raros daquela que é, provavelmente, a casta mais promissora de Portugal.
A filosofia deste restaurante italiano é simples: usar produtos locais aplicando técnicas de confeção italianas, sem ultrapassar a marca dos cinco ingredientes. Os arancini de alheira de Mirandela com creme de queijo de Azeitão, uma das entradas, são um bom exemplo do que vai encontrar aqui.
Antónia Adelaide Ferreira é um vinho de edição limitada, lançado pela maior empresa de vinhos do país, a Sogrape. Como passou ao lado da maioria dos críticos não se percebe, mas ainda bem que assim foi…