Prazeres / Sabores

Vamos brindar a 2021 com muita alegria (e estas bebidas)

Espirituosas, licorosas, fortificadas, aveludadas ou com bolhinhas…. Não vos parece que temos de celebrar o novo ano com as melhores companhias?

30 de dezembro de 2020 | Bruno Lobo
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Esta é, provavelmente, a passagem do ano mais simbólica desde a viragem do milénio, e na mesa do réveillon não pode faltar uma boa dose de álcool. Quanto mais não seja para mandar 2020 às urtigas e receber 2021 de braços abertos e pleno de esperança num amanhã melhor.

Claro que quando se fala em bebidas para a passagem do ano o espumante é sempre um nome incontornável, mas há muitas outas opções por onde escolher, entre vinhos de mesa, fortificados e outras bebidas ainda mais fortes, que o ano está quase a acabar.

Taboadella Grande Villae 2018

Para acabar o ano em beleza, nada como trazer a mais interessante novidade vínica do ano em Portugal. Foi em julho que nos foi dada a oportunidade de conhecer a Quinta da Taboadella, o mais recente projeto da família Amorim que juntou à Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, esta propriedade no Dão. E se a quinta e a adega de arquitetura contemporânea impressionam, não o fazem tanto quanto os primeiros vinhos apresentados, já com uma qualidade espantosa (comprovada por uma série de pontuações altíssimas, atribuídas pela imprensa especializada, nacional e internacional). Isto é sobretudo verdade no caso dos topos de gama Grande Villae, vinhos produzidos em quantidades muito reduzidas e num espírito absolutamente clássico. Uma forma de homenagear a região, a história ancestral da Taboadella e o terroir, onde a ligação ao vinho remonta à época romana.

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Assim o Grande Villae Branco 2018 revela uma incrível complexidade aromática. É sedoso, concentrado e de uma acidez vibrante como só o Dão sabe oferecer. Tem um preço recomendado de 38 euros. Já o Tinto 2018 apresenta uma personalidade ainda mais complexa, com uma mineralidade muito presente, resultado do solo granítico. Um vinho copioso que nos oferece tanto. PVP: 59 euros.

Vértice Millésime 2013

Recuamos um pouco no tempo, a 2013, para trazer um espumante especial. Prova de que o Douro é mesmo incrível, e tem capacidade para fazer não apenas o Porto que lhe deu fama, os brancos e tintos que o projetaram mais longe, mas também espumantes dignos de competir com os melhores internacionalmente. Perfeito para abrir a festa, para acompanhar uma refeição e para fazer o brinde. PVP: 22,90 euros.

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Hennessy Very Special Limited Edition Gold Bottle

A Hennessy guardou para este final de ano uma edição Gold, que invoca o tom das uvas amadurecidas ao sol. Uma homenagem à natureza que lhe dá vida, onde também o rótulo foi ligeiramente alterado para incorporar tradições que remontam a 250 anos e a muitas gerações de apreciadores deste famoso Cognac. Trata-se de uma edição única, elegante e luxuosa, que celebra a vida e a história e é por isso perfeita para apreciar neste final de ano. PVP: 37,49 euros.

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O Alfrocheiro TB Quer Estar Nu

Não estamos a sugerir que passe o Réveillon peladinho, nada disso, mas depois da Touriga, que já "vai nua", esta é a mais recente incursão do enólogo António Maçanita por uma das castas mais antigas de Portugal, o Alfrocheiro. Tudo para tentar apresentar a casta na sua forma mais pura, surgindo assim sem madeira, e revelando um lado muito floral e uma densidade que casam muito bem com pratos de carne mais cheios. PVP: 21,94 euros.

Série Ímpar Sercialinho 2017

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Também para celebrar o final do ano a nossa sugestão passa pelo branco mais surpreendente, de uma casta muitíssimo rara, Sercialinho, que aqui resulta num branco incrivelmente gastronómico, com uma presença na boca fantástica: cheio, muito saboroso, ácido…perfeito para a mesa. Um vinho Ímpar, também, porque único e irrepetível, no sentido em que não volta mais. PVP: 66 euros.

Ventozelo Dry Gin

Já sabíamos que um bom vinho de mesa ou um Porto nos podiam transportar para o Douro, mas um gin? Assim é com este Premium dry da Quinta do Ventozelo, bem perto do Pinhão. Trata-se de um blend de zimbro, tomilho limão, tomilho bela-luz, alfazema, perpétua roxa, coentros e hortelã-pimenta, aromáticas que nascem pela quinta e cujo perfume se pode sentir. Mas há mais, pois estas espécies botânicas foram maceradas em álcool vínico e aguardente vínica, ambos provenientes da destilação de vinhos da quinta, conferindo talvez mais suavidade e persistência a este gin bem português. PVP: 24,90 euros.

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QM Alvarinho Super Reserva 2017

As Quintas de Melgaço, na Região dos Vinhos Verdes, sabem fazer espumantes de enorme qualidade como este. Trata-se de um Alvarinho subtil e elegante, perfeito para acompanhar mariscos e peixes. PVP: 17,90 euros.

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James Martin’s 32 Years blended whisky

Eis um néctar precioso, uma raridade e um sonho para os grandes apreciadores de Whisky nacionais. O James Martin’s era um dos whiskies de qualidade mais queridos pelos portugueses, mas cuja história parecia ter-se perdido até agora, recriado pelo Director de Criação de Whisky da The Glenmorangie Company, casa mãe da marca. Trata-se de uma edição exclusiva para o nosso país, feita com cascos preservados nas caves há mais de 30 anos. Uma "Very Old" versão deste whisky que foi também o preferido do rei Eduardo VII e que se servia a bordo dos transatlânticos de luxo, como o Queen Mary e Queen Elizabeth, que faziam a travessia do oceano. Desde 2013 que não era lançado nenhum James Martin’s, e é apenas justo que tenha sido logo em 2020 que voltou a surgir. Sim, porque nem tudo podem ser más notícias, mesmo que seja só por uma vez. PVP: 389 euros.

Quinta da Boavista Vinha do Oratório 2016

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A Vinha do Oratório é um grande ex-libris da Quinta da Boavista, no Douro, a preferida do Barão Forrester, emblemática figura do Douro. Uma vinha formada por altos terraços curvos que inspiram o nome, e chegam a atingir os oito metros de altura. Alberga mais de 25 castas durienses autóctones, tintas, plantadas há cerca de 80 anos, o que confere aos vinhos uma complexidade e concentração excecionais. PVP: 115 euros.

Jameson Black Barrel

No mundo dos whiskies há quem só beba escocês, quem jure pelo japonês ou quem prefira sempre o Irlandês. Também há quem não ligue muito à procedência, só à qualidade do néctar, e foi sobretudo a pensar nestes dois últimos casos que a Jamson lançou esta edição especial, envelhecida em pipas tostadas entre 7 e 12 anos. Um processo que torna o mais famoso whiskey irlandês um pouco mais intenso e com sabores mais ricos e frutados. PVP: 31,49 euros.

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Quinta do Crasto Colheita Porto 2001

Para entrar em 2021 nada como provar um Porto de 2001. Quer dizer, se por acaso tiverem um 1921 à mão esqueçam a última frase, mas senão um 2001 serve especialmente bem, sobretudo porque o ano deu origem a grandes vinhos e porque esta quinta sabe muito bem como criar néctares de excelência. Este passou 17 anos em pipos de carvalho nacional de 550 Litros, antes de ser engarrafado. A idade é um estatuto, sem dúvida.  PVP: 52,90 euros.

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Geraldine, Branco e Rosé

Prefere o seu espumante branco ou rosé? Não importa porque a Casa de Lemos oferece os dois para poder escolher. Ou não... O rosé é um monocasta de Touriga Nacional, com notas de frutos vermelhos e framboesa, cor salmão. Sofisticado, fino e de bolha persistente. Quanto ao Geraldine branco é outro monocasta, desta vez de Encruzado, casta típica do Dão. Trata-se de um espumante seco e boa acidez, de baixo teor alcoólico e bastante gastronómico. Ou seja, se o primeiro é ideal como aperitivo, o segundo é para acompanhar a refeição. PVP: 25 euros cada. 

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