Super Baile. Ou como o pimba pode ser cool
No próximo 29 de junho voltamos a poder ouvir o coletivo no MusicBox. De versões de "Covarde" de José Pinhal a reinterpretações de Bonga ou Amália.

Falafel), nos teclados, a Edvânio Vunge (Força Suprema, Nayr Faquirá) e ainda a Gui Tomé Ribeiro (Salto, GPU Panic), resulta nos Super Baile. O nome podia resumir tudo, mas só mesmo ouvindo este coletivo conseguimos perceber que elevaram o pimba a um nível cool, como dizemos neste título, e recuperam um repertório precioso da língua portuguesa, com interpretações muito singulares.
Queremos dançar o tempo todo, sejamos ou não ecléticos na escolha musical, e isso já podia bem resumir a vibe do grupo, pertencente associado à produtora Cuca Monga. "Ai Lisboa, tão divina, bate o sol nessa colina" - só Lila Fadista pode cantar isto de forma tão altiva, e ao mesmo tempo tão bairrista e classy. Resumindo, estamos perante "uma super banda de versões e originais de músicas de baile cantadas à vez ou em dueto pelas duas vozes, intercaladas com momentos instrumentais", como assim a define o MusicBox, onde se estrearam e onde voltam a tocar no próximo 29 de junho, pelas 21h, para um de mais cinco concertos até 28 de julho.

Além do original P’XINA (Marcha), ouvimos versões inéditas como a Flagra, de Rita Lee e Roberto Carvalho (eleita para abrir o concerto de estreia pelas razões óbvias), mas também a clássica Lavadeiras de Caneças de Amália Rodrigues, a ressuscitada Covarde de José Pinhal. O alinhamento dá sempre duas voltas, para os mais atrasados - o público agradece, a banda rejubila.
Uma revelação: estará à venda uma edição especial em vinil, produzida pela Cuca Monga, disponível nesta segunda edição do Super Baile.Os bilhetes para a segunda de cinco noites Super Baile em 2023 já estão à venda em musicboxlisboa.com e têm um custo de €10.
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