No próximo dia 23 de junho, a experiência Must regressa numa edição especial em papel, disponível gratuitamente com a compra do Jornal de Negócios. Esta edição é um convite a redescobrir o verdadeiro significado do luxo, uma palavra tantas vezes usada – e abusada – que, aos olhos de muitos, perdeu a sua essência. Num mundo dominado pelo consumo rápido, pelas redes sociais e pela constante ânsia de novidade, o luxo corre o risco de se tornar um rótulo vazio, desprovido de conteúdo e de emoção.
É precisamente contra essa banalização que se posiciona esta edição da Must, inspirada numa nova visão em que o luxo faz mais sentido quando está enraizado na cultura. Como refere Rosário Mello e Castro, Diretora Editorial da Must, no editorial, Jonathan Anderson, o aclamado designer irlandês com passagens marcantes pela Loewe e agora apontado como o próximo grande nome da Dior, defende que uma marca, para ter relevância, precisa de ser mais do que apenas um nome – tem de ser um veículo cultural. Com esta ideia em mente, esta edição propõe-se a explorar o luxo como expressão artística, sensorial e identitária.
Nas suas páginas, encontramos entrevistas com nomes de peso como Pedro Cabrita Reis, figura incontornável das artes plásticas portuguesas, e Helena Amaral Neto, uma das mais respeitadas especialistas em luxo em Portugal. A par destas conversas profundas, há também reportagens que dão palco à excelência nacional na gastronomia e na produção vínica – áreas nas quais o saber fazer se alia à paixão e ao tempo, ingredientes essenciais de um verdadeiro luxo contemporâneo.
Esta edição apresenta ainda uma seleção apurada de design de moda, joias e relojoaria que resistem ao tempo – peças pensadas não para a ostentação efémera, mas para a permanência. Porque, mais do que seguir tendências, o novo luxo é feito de significado, de autenticidade e de um profundo respeito pela cultura.