La D de Dior Buisson Couture. A obra-prima premiada em Genève
Inspirada nos jardins que marcaram o universo de Christian Dior, esta criação de Victoire de Castellane – distinguida com o prestigiado prémio de Jewelry Watch no Grand Prix d’Horlogerie de Genève – transforma o tempo num cenário precioso onde brilham diamantes, safiras, rubis e tsavoritas.
Na mais recente edição do Grand Prix d’Horlogerie de Genève, realizada a 13 de novembro, a Dior voltou a afirmar-se como uma das grandes protagonistas da alta-relojoaria contemporânea. O prémio de Jewelry Watch atribuído ao La D de Dior Buisson Couture não só celebra a excelência técnica desta criação, como sublinha o diálogo constante entre a tradição relojoeira suíça e o virtuosismo joalheiro que distingue a Maison desde a sua fundação. Num universo em que o detalhe é soberano, esta peça ergue-se como um manifesto de sensibilidade artística, evocando tanto o imaginário floral de Christian Dior, como o olhar singular de Victoire de Castellane, diretora artística de Dior Joaillerie.
Inspirando-se na paixão eterna de Monsieur Dior pelos jardins – espaços que o criador francês considerava verdadeiros refúgios de beleza e harmonia –, De Castellane concebeu um relógio que se lê como um bouquet precioso. No mostrador, trabalhado em ouro rosa meticulosamente recortado, desenha-se um mosaico exuberante de pedras, onde cada brilho parece captar um fragmento de luz natural. Rubis intensos, safiras cor-de-rosa, diamantes imaculados e tsavoritas em tons de verde vibrante compõem uma cena quase pictórica, plena de volume e profundidade. Nada é deixado ao acaso: a seleção manual das gemas, a lapidação precisa, a disposição harmoniosa das cores – tudo converge numa coreografia visual que suspende o olhar.
A riqueza ornamental não se esgota no mostrador. A luneta, engastada com cinquenta diamantes de lapidação brilhante, envolve a peça como um halo luminoso. A coroa, transformada numa pequena flor cintilante, prossegue o tema botânico com delicadeza escultural. E, numa atenção poética que revela a paixão da Dior pelos detalhes ocultos, o verso da caixa apresenta também uma constelação de flores incrustadas, gravadas em ouro rosa e enriquecidas com safiras, diamantes e rubis.
A dimensão técnica acompanha esta opulência estética. A caixa de 38 mm, em ouro rosa, abriga um movimento de quartzo ETA que garante precisão irrepreensível às funções de horas e minutos. O vidro de safira antirreflexo assegura clareza na leitura, enquanto a bracelete em veludo negro, suave e profundamente feminina, fornece um contraste elegante ao brilho das pedras. A fivela, também em ouro rosa, é engastada com 134 diamantes, reafirmando o compromisso da Dior com a perfeição artesanal em cada componente.
No total, cerca de 13,79 quilates de pedras preciosas dão vida a esta obra singular, que reúne 875 safiras cor-de-rosa, 409 diamantes, 87 rubis e 49 tsavoritas. O ouro utilizado ultrapassa os 69 gramas, numa demonstração do caráter precioso da peça. Mas mais do que a soma destes materiais, é a visão artística que lhes dá sentido: o La D de Dior Buisson Couture não pretende apenas medir o tempo, mas antes transformar cada instante num encontro com a beleza.
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