Os sapatos portugueses que são tendência além-fronteiras
Biodegradáveis da sola ao cordão, boémios e descontraídos, os Lusquinos são para homens que gostam de dar um toque cool aos looks de escritório.
Em 2006, muito antes da moda tornar a ecologia uma prioridade, já Francisco Lusquinos erguera uma marca de calçado sustentável em Felgueiras. "O desejo de começar a Lusquinos foi crescendo com o tempo e após mais de 30 anos de experiência na indústria do calçado, achámos que tinha chegado a hora de criar algo diferenciador no mercado. Lusquinos provém do nome de família o que acrescenta um valor e uma ligação ainda mais especiais à marca", começa por contar à MUST o empresário, que se interessou pelo fabrico de calçado em 1984, quando visitou uma feira internacional dedicada à área, em Londres. "Após muitos desafios e conquistas achei que tinha chegado o momento da Lusquinos."

Assim surge este calçado português, que é sustentável e biodegradável. "Numa era onde se levantam tantas questões ambientais, havia a necessidade de produzir calçado único, que tivesse identidade própria e que contribuisse para a sustentabilidade do nosso planeta. Esta necessidade levou-nos então à criação do nosso calçado constituído na sua totalidade por componentes orgânicos."

Os Lusquinos são pensados e desenhados por Francisco, que se inspirou no estilo Oxford. "Dentro de cada categoria temos vários modelos e cores de forma a ir ao encontro de diferentes gostos e estilos", diz, sendo que a inspiração são "os modelos intemporais, pois quando decidimos criar uma marca assente nos pilares da sustentabilidade, duas das palavras que surgem de imediato são a durabilidade e a longevidade."
Os materias escolhidos seguem a mesma premissa. Nas solas usam o crepe e a cortiça, e para os restantes componentes trabalham o algodão orgânico, fibras naturais de milho e kenaf e biocouro. "A escolha dos nossos materiais teve em conta as caraterísticas de biodegrabilidade e o tipo de produção, pois eliminamos matérias resultantes de produções intensivas que, como sabemos, são prejudiciais ao ambiente", explica. "Privilegiamos sempre parceiros locais e para nós é fundamental que também eles possuem uma cultura de sustentabilidade e respeitem o ambiente e as pessoas com quem colaboram."

É um calçado que passa, assim, por várias pessoas e ofícios, e que ajuda várias indústrias. "O calçado envolve vários fornecedores e passa por muitas mãos. Desde os fornecedores do crepe, do biocouro, dos materiais utilizados nos cordões, palmilhas e forro até às fábricas que colaboram connosco e fazem as nossas solas, os cordões, as caixas onde são embalados... Tendo todos os componentes prontos, então avançamos para a execução dos sapatos na nossa fábrica passando por várias seções de produção e vários colaboradores, não podendo esquecer os departamentos que apoiam todo o processo", acrescenta ainda o fundador. "Por tudo isto, podemos afirmar a importância da indústria do calçado no desenvolvimento económico das cidades, dos países. Como já referi, uma das nossas preocupações prende-se com a economia local e acreditamos no nosso contributo para o desenvolvimento da mesma."

Para Francisco Lusquinos, a prioridade do sector é clara. "Precisamos que o mundo da moda mude, precisamos de dar aos consumidores novos produtos, reduzir a nossa pegada carbónica na produção e transporte, bem como criar produtos que quando atingem o final de vida tenham um impacto no ambiente mínimo ou nulo. Com esta visão iniciamos a nossa aventura na criação de calçado livre de mateis e plásticos. O nosso lema é: 'Sem metal. Sem plástico. Sem cedências.'"
Os preços variam entre os €139 e os €199 e a Lusquinos está disponível aqui.
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