Novo estudo diz que empregos 100% remotos são menos produtivos
Durante a pandemia, o teletrabalho implementou-se. E nalguns casos veio para ficar, adotado pelas empresas que o permitiram. Há agora um novo estudo que alerta para um possível decréscimo da produtividade laboral, resultado desta tendência.

Os resultados do estudo Working from Home, Worker Sorting and Development, levado a cabo pelos investigadores e economistas
"Dois terços dos efeitos [de decréscimo de produtividade] manifestam-se desde o primeiro dia de trabalho, devendo-se os restantes a uma aprendizagem mais rápida dos trabalhadores do escritório ao longo do tempo" lê-se na sinopse do estudo. Ou seja, 75% dos trabalhadores que foram testados em homeworking mostraram uma redução significativa logo ao início dos testes.
Surpreendentemente, os trabalhadores remotos que preferiam trabalhar a partir de casa eram ainda menos produtivos do que aqueles que preferiam estar no escritório - 27%, exatamente. Os investigadores identificaram efeitos de seleção condicionados "nos subgrupos que normalmente enfrentam maiores constrangimentos na seleção do trabalho no escritório, como os trabalhadores com filhos e com outras responsabilidades de assistência ao domicílio, bem como as famílias mais pobres."
"Os trabalhadores que mais precisam de estar em casa durante o dia de trabalho são exatamente os que mais se distraem a trabalhar a partir de casa", explicou Atkin à Fortune, apontando no estudo que a dimensão da distração pode variar em função das diferenças de comodidades entre a casa e o escritório, das dificuldades de deslocação, do tamanho da casa ou do acesso a estruturas escolares infantis de cada país.
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