Le Mans 2024, uma antevisão
Quando, às 15 horas de sábado 15 de junho, Zinédine Zidane (sim, esse mesmo) agitar a bandeira tricolor, dará início à 92.ª edição das 24 Horas de Le Mans, a maior corrida de resistência do desporto motorizado.
Porsche vs. Ferrari, o duelo eterno
Dezanove vitórias à geral [vencer "à geral" é a vitória absoluta, todas as categorias misturadas] para os alemães (e 110 à classe, espantoso!), 10 vitórias para os italianos. É histórica e épica a rivalidade entre Porsche e Ferrari em Le Mans. O Ferrari #50 defende a sua vitória de 2023 na corrida do centenário, acompanhado pelo #51, ambos inscritos pela fábrica. Aos dois junta-se o #83 inscrito pela AF Corse. Já os Porsche são seis: três oficiais – geridos pela estrutura de Roger Penske – e três privados, dois do Team Jota e um da Proton. No final de uma Hyperpole verdadeiramente frenética, o francês Kévin Estre levou o #6 à pole-position; o #4 ficou em 19.º e o #5 em 10.º. Quanto aos dois Ferraris oficiais, o #51 e o #50 saem, respetivamente, de 4.º e 5.º.

Nunca desvalorizar a Toyota
Não está a começar bem para a Toyota esta edição de Le Mans. A equipa japonesa perdeu o concurso do inglês Mike Conway (substituído pelo ex-"despedido" José María López) e tanto o #7 como o #8 ficaram de fora da Hyperpole. Vão partir, respetivamente, de 23.º e de 11.º da grelha. Mas a corrida tem 24 horas...
BMW, uma incógnita
Dois carros para o construtor bávaro, o #15 e o #20. Sairão, respetivamente, de 7.º e de 16.º. Em performance pura, os BMW estão ao nível dos melhores, veremos se a componente de resistência está ao mesmo nível neste regresso da marca a Le Mans.

Cadillac, idem aspas
Alex Lynn, ao volante do Cadillac #2, esteve quase a criar a surpresa da Hyperpole, mantendo o melhor tempo até aos últimos segundos da sessão. Ainda assim, partirá da primeira linha e logo a seguir, na segunda fila, está o Cadillac #3, pilotado pelo homem da terra, Sébastien Bourdais. O terceiro Cadillac, o #311, sai de 18.º. Os carros americanos têm a seu favor a solidez e a resistência, e podem causar uma surpresa no domingo às 15h.

‘French Connection’
Peugeot vs, Alpine (ou seja, Peugeot vs, Renault). Começando pela equipa do leão, o Peugeot #93 sairá de 15,º e o #94 de 20.º. É pouco para uma equipa que chegou a liderar a corrida no ano passado. Já os dois Alpine estão bem acima na grelha: o #35 sai de 6.º, enquanto o #36 larga de 9.º. A ver vamos qual das duas equipas defende melhor as cores da França.
‘The Italian Job’
Lamborghini e Isotta Fraschini são duas equipas italianas que sofrem os efeitos da juventude dos seus projetos técnicos, e também da falta de recursos financeiros mais generosos. Os dois Lamborghini (#19 e #63) são inscritos pela equipa Iron Lynx, que também inscreve um par de Lambos na categoria GT3. Já a Isotta Fraschini, um nome histórico, inscreve um Hypercar com o #11. Chegar ao fim da prova seria, para ambas as equipas, um feito notável nas suas estreias.

LMP2, a categoria recuperada
Correram no Mundial de Resistência até ao ano passado, mas os novos regulamentos afastam-nos da competição deste ano. Ainda assim, Le Mans abriu-lhes uma exceção, já que, no fim de contas, existem 16 destes carros em condições de corrida, o que representa uns bons milhões de dólares de investimento por parte das equipas.
Filipe Albuquerque, o único português
Completou, já em Le Mans, o 39.º aniversário (a 13 de junho, já agora) e é o único piloto luso inscrito na corrida deste ano. Um dos mais experientes pilotos da atualidade, Albuquerque divide o volante do Oreca #23, da United Autosports, com o inglês Ben Henley e o americano Ben Keating, o mais rápido dos gentlemen-drivers em prova. O trio é bastante forte e irá lutar pela vitória entre os LMP2. Sai de 4.º lugar da categoria.
LMGT3, viva a biodiversidade!
Porsche, Ferrari, Aston Martin e Corvette, até ao ano passado, eram estas as quatro marcas a competir em Le Mans. Este ano, com a passagem de LMGTE a LMGT3, juntam-se-lhes a BMW, Lexus, McLaren, Ford e Lamborghini, no que é uma gloriosa diversidade de construtores a competir na clássica francesa.
20 anos do Euro 2004. "A euforia foi de tal ordem que, no centro de Lisboa, havia quem se banhasse nas fontes do Rossio"
Agora que o Europeu de Futebol está pronto para arrancar na Alemanha, celebremos os 20 anos do Euro 2004. Foi um festival de sonhos e de desilusões que virou o País do avesso e que ainda hoje perdura na memória coletiva.
A marca britânica acaba de transportar o seu inconfundível padrão de excelência para o universo do xadrez. Cada elemento foi pensado para oferecer uma experiência de jogo tão exclusiva quanto os carros que saem de Goodwood — pensada para conquistar, na mesma medida, entusiastas do xadrez e amantes do luxo.
De um baralho de cartas da Bottega Veneta a um par de esquis da Hermès, estas são algumas das criações mais inesperadas que estas marcas de luxo têm para vender.
As vinhas de Barolo, na região de Piemonte, Itália, chegaram ao primeiro lugar em valor por hectare, deixando França e Estados Unidos para trás. A conclusão é do recente estudo sobre riqueza global da consultora imobiliária inglesa Knight Frank.
Este concurso europeu teve início em 2011 e tem como objetivo promover a consciencialização para a preservação do património natural. Este ano, a famosa testemunha arbórea dos amores contrariados de Pedro e Inês fui suplantada apenas por uma faia polaca.