Viver

Javier Bardem emociona-se durante a cerimónia de entrega dos prémios Goya

O ator, que foi distinguido pelo seu papel em ‘O Bom Patrão’, dedicou o seu discurso de agradecimento à mulher, Penélope Cruz, e à mãe, que morreu o ano passado.

Foto: Getty Images
14 de fevereiro de 2022 | Rosário Mello e Castro

A sua vitória não foi propriamente uma surpresa, mas o mesmo não se pode dizer das palavras que se lhe seguiram. Javier Bardemfoi reconhecido com um prémio Goya de melhor ator pelo seu desempenho emO Bom Patrão, papel que lhe tem valido vários elogios. A película, realizada por Fernando Léon de Aranoa, amigo do ator, estava nomeada em 20 categorias e ganhou cinco, incluindo melhor realização e melhor filme, batendo a concorrência deMães Paralelas, de Pedro Almodóvar.

Javier e Penélope.
Javier e Penélope. Foto: Getty Images

Ao subir ao palco do Palácio das Artes Rainha Sofia, em Valência, no último dia 12 de fevereiro, o ator começou por elogiar o trabalho dos seus colegas de profissão nomeados. Mas foi quando abordou a sua vida pessoal que o discurso se tornou especialmente emocionado. O ator, que é casado com a também atriz Penélope Cruz, agradeceu à mulher, "que amo, respeito, admiro e com quem celebro todos os dias." Referiu ainda os dois filhos do casal, levando a atriz, que assistia a plateia, às lágrimas.

Por fim, falou da outra grande mulher da sua vida, a mãe,Pilar Bardem, que morreu em meados do ano passado. Descreveu "a mulher que me deu à luz, que me ajudou a sobreviver, que me ensinou a gostar desta profissão, que era um exemplo de empenho, uma atriz imensa e um dos melhores seres humanos que já conheci" e terminou a olhar para o céu.

Javier Bardem e Penélope Cruz.
Javier Bardem e Penélope Cruz. Foto: Getty Images
Saiba mais Javier Bardem , Goya , Penélope Cruz , Fernando Léon de Aranoa , O Bom Patrão , cinema
Relacionadas

Os refúgios dos playboys e dos magnatas

Paris, Cap d’Antibes, Veneza, Rio de Janeiro, Capri, Gstaad, Mustique, Saint-Tropez ou Acapulco eram alguns dos redutos ou refúgios de sonho de estrelas de cinema, de herdeiros, de magnatas, de aristocratas e de playboys, nas décadas de 1950 a 1970. A aviação comercial foi crucial para o desenvolvimento das viagens de luxo dos happy few, antes que esses lugares míticos tivessem ficado abarrotados de turistas e os aviões se tivessem transformado em meros autocarros aéreos.

Mais Lidas