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Ronaldo, Bezos e Armani. As ações dos mais ricos do mundo face ao coronavírus

Conheça as iniciativas solidárias daquelas que são algumas das pessoas mais ricas do mundo.

03 de abril de 2020 | Rita Silva Avelar
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À medida que o novo coronavírus afeta mais e mais pessoas, espalhando-se por quase todos os países do mundo, também as iniciativas solidárias crescem, incluindo aquelas que partem das pessoas mais ricas do mundo. A revista Forbes americana compilou essas iniciativas numa lista, onde se destacam nomes de todas as áreas, da moda ao futebol. 

Roman Abramovich: o Presidente do Chelsea vai pagar para que os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde britânico fiquem alojados no Stamford Bridge Millennium Hotel, que fica ao virar da esquina do Westminster Hospital.

Bill Ackman: O fundador e líder executivo da Pershing Square Capital Management anteviu o impacto financeiros da Covid-19 e investiu 27 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros), alcançando um lucro aproximado de 10.000%. Além disso, financiou uma empresa chamada Covaxx, que está a desenvolver kits de anticorpos para o coronavírus.

Oprah Winfrey: A apresentadora americana anunciou a doação de 10 milhões de dólares (cerca de 9 milhões de euros) destinados a ajudar o combate ao novo coronavírus nos Estados Unidos da América.

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Patrizio Bertelli e Miuccia Prada: Os CEOs da Prada anunciaram a doação de duas unidades de terapia intensiva e reanimação, cada uma aos hospitais Vittore Buzzi, Sacco e San Raffaele de Milão.

Foto: Getty Images

Gautam Adani: Fundador e presidente do Adani Group, este multimilionário indiano prometeu aproximadamente 13,3 milhões de dólares (cerca de 12 milhões de euros) para o fundo de emergência do primeiro-ministro indiano. Além disso, a sua empresa produziu 120 mil máscaras.

Giorgio Armani: o Grupo Armani foi um dos primeiros a dar o exemplo nas contribuições financeiras para o combate à covid-19. O designer e fundador da marca com o seu nome adiou o seu desfile na Semana da Moda de Milão, para não submeter as suas equipas a qualquer tipo de risco. Entretanto, colocou todas as suas fábricas a produzir fatos descartáveis e dou cerca de 2 milhões de euros aos hospitais de Milão, Roma, Bergamo, Placência e Versilia, e à Proteção Civil italiana.

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Foto: Getty Images

Bernard Arnault: O magnata francês do luxo decidiu converter três fábricas de perfumes do grupo LVMH, que detém a Louis Vuitton, para a produção de higienizadores de mãos, que serão depois distribuídos gratuitamente às autoridades francesas e ao maior sistema hospitalar da Europa. O grupo comprometeu-se ainda a fornecer pelo menos 40 milhões de máscaras a França.

Steve Ballmer: O ex-presidente executivo da Microsoft doou 1 milhão de dólares (cerca de 936 milhares de euros) a organizações comunitárias sediadas em Los Angeles. Ballmer também doou 3 milhões de dólares (cerca de 2 milhões de euros) ao fundo COVID-19 da Seattle Foundation, que fornecerá subsídios a organizações comunitárias que trabalham com populações vulneráveis; 1 milhão de dólares para a All In Seattle, que beneficia as organizações sem fins lucrativos locais; e ainda 500 mil dólares para a instituição United Way for Southeastern Michigan.

Giuliana, Luciano e Sabrina Benetton: O fundo de investimento da família Benetton, Edizione, doou cerca de 3,2 milhões de euros para hospitais em Milão, Roma e Treviso.

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Cristiano Ronaldo e Lionel Messi: Cada um dos jogadores doou 1 milhão de euros que se destinam à recuperação de pacientes infetados e às investigações que contribuem para a vacina. Enquanto Messi doou à Clinic Barcelona e aos hospitais argentinos equitativamente, Ronaldo e o seu agente Jorge Mendes escolheram doar a hospitais portugueses, em Lisboa e no Porto.

Silvio Berlusconi: O magnata e ex-primeiro-ministro da Itália, e atual membro do Parlamento Europeu, doou 10 milhões de euros à região da Lombardia, destinados ao novo hospital que será construído no antigo recinto de exposições da Fiera Milano, em Milão.

Jeff Bezos: O CEO da Amazon direccionou 20 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros)  para o AWS (Diagnostic Development Initiative) para que os testes ao coronavírus sejam levados ao mercado de forma mais rápida. A Amazon está a contratar 100.000 novos postos de trabalho a tempo inteiro e a tempo parcial nos EUA para fazer face ao aumento da procura e assegurar os salários, com um aumento adicional de 2 dólares ( cerca de um euro e oitenta cêntimos) por hora na América e aumentos salariais a nível mundial. A Amazon também doou 1 milhão de dólares (cerca de 936 milhares de euros) para fundos de emergência da Covid-19 na região de Washington, D.C., criou um fundo de auxílio de 5 milhões de dólares (cerca de 4 milhões de euros)  para pequenas empresas e contribuiu com 1 milhão de dólares (cerca de 936 milhares de euros) para uma nova fundação em Seattle para ajudar as pessoas afetadas pela doença.

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Michael Bloomberg: O multimilionário dos media lançou uma iniciativa de 40 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros) para impedir ou retardar a propagação deste novo coronavírus nos países de baixo e médio rendimento. A fundação da Bloomberg lançou várias iniciativas, incluindo um Local Action Tracker para recolher e partilhar ações tomadas pelos líderes americanos em resposta ao Covid-19, bem como um programa de apoio para ajudar as cidades americanas a aceder e acompanhar os programas federais e as fontes de financiamento disponíveis para os esforços de resposta à pandemia.

Foto: Getty Images
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