Vinhos para manter a frescura no verão
Ainda com o calor em perspetiva, os vinhos brancos e rosés continuam a estar no topo das preferências. Dos mais leves e frescos aos mais encorpados, ficam as propostas que passam por dois monovarietais Arinto de regiões distintas a Sul, dois rosés, um deles “versão francesa” e dois brancos, um de Monção e Melgaço e outro com o carimbo transmontano.

Soalheiro Mineral Rosé 2021
A ideia passa por duas castas e dois territórios. Uma combinação entre Alvarinho e Pinot Noir. A casta portuguesa branca (70%) de vinhas de altitude e a francesa tinta (30%) junto à costa atlântica. Luís Cerdeira, gestor e enólogo do Soalheiro inspirou-se no estilo de rosé originário no Sul de França. A vinificação divide-se em fases: primeiro a prensagem e fermentação das uvas Pinot Noir, depois o Alvarinho e, finalmente, a mistura do mosto que estagia em inox durante pelo menos seis meses. €13

Murgas Branco DOC Bucelas 2018
Produzido numa das regiões vitivinícolas mais antigas do mundo, um 100% Arinto de solo calcário e influência atlântica. Com enologia de Bernardo Cabral, o vinho provém de pequenas produções. A vindima foi feita manualmente para caixas de 15 quilos. Prensagem delicada e mosto clarificado estaticamente. A fermentação foi feita em cuba de inox e 20% em barricas usadas de carvalho francês de 350 litros. Estagiou nove meses. €14,80

Quinta da Alorna Arinto 2021
Um monocasta Arinto DOC Tejo produzido pela Quinta da Alorna com enologia de Martta Reis Simões. Este branco pertence a uma das seis monocastas do portefólio da quinta situada na margem sul do rio Tejo, perto de Santarém, com 160 hectares de vinha. O vinho foi vinificado com desengace total, esmagamento e prensagem das uvas. Após clarificação do mosto, fermentou em cubas de inox. Antes do engarrafamento o vinho é estabilizado e filtrado. €6,49

Burmester Tavedo Rosé 2021
Com uvas provenientes das sub-regiões Baixo Corgo e Cima Corgo, este rosado é feito com as castas Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinta Amarela de solos xistosos a uma altitude entre 300 e 400 metros. A enologia é de Ricardo Macedo que procedeu à vinificação com desengace total de esmagamento das uvas. Feito pelo método de bica aberta, a fermentação ocorreu em cubas de inox com temperaturas baixas durante aproximadamente vinte dias. €4

Adega de Monção Escolha 2021
Este branco de Monção e Melgaço está inserido numa série de vinhos da adega com novas garrafas 20% mais leves que, neste caso, representam uma redução anual de peso de 100 toneladas e consequentemente a melhoria da pegada ecológica. A outra característica é o certificado vegan. Com Alvarinho (50%) e Trajadura (50%), este vinho foi feito com seleção das uvas e fermentação controlada. €3,29

Palácio dos Távoras Gold Edition Branco 2019
Um branco de vinhas velhas DOC Trás-os-Montes do produtor António Boal colhido manualmente para caixas de vinte quilos. Com enologia de Paulo Nunes, as uvas tiveram um desengace total com leve esmagamento e maceração pré-fermentativa durante 24 horas. O início da fermentação espontânea ocorreu em cuba de inox e o estágio em barricas carvalho francês de 500 litros durante doze meses. A produção é de 666 garrafas. €95

O verão neste cantinho cool e descomplicado já é sinónimo de Summer Break, um favorito do público com figos, queijo de cabra, mel e bacon guanciale. Para comer com as mãos e ficar tarde fora.
Com sabores intensos e uma atmosfera que convida à descontração, o restaurante em Cascais transforma uma simples refeição num verdadeiro ritual sensorial. Cada prato revela um cuidado meticuloso nos detalhes, transportando o paladar para diferentes recantos da Ásia.
A primeira vindima do Aeternus foi em 2017, ano da morte de Américo Amorim – e desde então apenas foram lançadas as colheitas de 2019 e, já este ano, de 2022. É um vinho raro, o mais especial da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, e promete continuar a dar prazer por muitos e muitos anos.
Depois do Alentejo, Priorat e Mosel, chegou a vez da Toscânia se juntar à constelação vínica criada por Cláudio Martins. O novo vinho chama-se Neptune Code 0.6 e nasceu nas vinhas muito velhas do carismático produtor Bibi Graetz, colheita de 2015. Custa 1.100 euros e 25% da produção já estava alocada antes da apresentação.