Prazeres / Artes

MAC/CCB inaugura exposição de artista bengali

"Marina Tabassum. Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh" tem curadoria de Vera Simone Bader e André Tavares.

Marina Tabassum, Khudi Bari, Char Hijla. Fotografia de Asif Salman, 2021
Marina Tabassum, Khudi Bari, Char Hijla. Fotografia de Asif Salman, 2021 Foto: Asif Salman
10 de abril de 2024 | Rita Silva Avelar

A 16 de abril, inaugura no MAC/CCB, em Belém, Lisboa, uma exposição da artista Marina Tabassum, arquiteta bengali que em 2016 ganhou o Prémio Aga Khan de Arquitetura pelo design da Mesquita Bait Ur Rouf, em Daca.

A trabalhar precisamente em Daca (Dhaka, capital do Bangladesh, no sul da Ásia), a arquiteta Marina Tabassum demonstra o poder dos gestos e do pensamento através de uma série de obras inéditas no museu. "Desde o modo de utilizar recursos até às estratégias de envolvimento das comunidades, o seu trabalho tira partido das características dos materiais, explora a luz para qualificar as dimensões físicas do espaço e é capaz de realizar grandes transformações por meio de pequenas intervenções", adianta o gabinete de imprensa do MAC/CCB em comunicado. 

A exposição visa mostrar obras que são respostas a problemas urgentes, como as condições de vida dos 1,2 milhões de refugiados rohingya ou as transformações impostas pela subida do nível do mar. "Esta exposição traz boas notícias do Bangladesh, partilhando a animada cena intelectual alimentada pelo caudal dos rios que desaguam na Baía de Bengala". Inaugura a 16 de abril com presença de um dos curadores, André Tavares.

Relacionadas

Jaime Monge, o arquiteto que virou artista, em exposição

No Dia Mundial da Arte, a marca espanhola de sapatilhas Hoff une forças com o artista para uma celebração especial. Reconhecido pelas suas obras que combinam figuras humanas em 3D com um estudo meticuloso da arquitetura do espaço, Monge traz uma perspectiva que lhe é pessoal para a arte contemporânea.

Mais Lidas
Artes David Hockney. A maior exposição de sempre

Com 87 anos, o famoso artista plástico britânico esteve pessoalmente envolvido na escolha das cerca de 400 obras e na forma como foram dispostas. Uma mostra histórica para ver na Fundação Louis Vuitton, em Paris, até 31 de agosto.

Artes Um Rolls-Royce na mesa de centro

Parte miniatura automóvel, parte obra de arte, parte pisa-papéis e parte puzzle, o Cameo é uma peça de decoração muito especial. A carroçaria é construída através do encaixe de duas secções – uma em carvalho maciço e outra em alumínio polido – que, em conjunto, recriam o icónico acabamento em dois tons da marca.