Livro. Toda a história dos carros do “cavallino rampante”
A Taschen traz de volta uma edição em tempos limitada e há muito esgotada que conta tudo o que há para saber sobre a Ferrari, em especial, o seu legado nas pistas de corridas.
Eis o presente perfeito para o homem que tem tudo – contando que esse homem goste de corridas e de carros vermelhos feitos em Itália. Não poderá ser um presente de Natal, porque o livro só estará disponível no início de fevereiro, mas, sendo que já pode ser pré-encomendado, pode ser um presente que oferece secretamente a si próprio. Uma boa táctica se é costume ficar desiludido com o que lhe toca na noite de Natal e que torna o desconsolo mais fácil de suportar.
Depois de uma edição limitada, numerada e autografada, que desapareceu muito rapidamente, a Taschen devolve agora ao seu catálogo este livro que conta a história dos quase 80 anos de uma das marcas automóveis mais famosas do mundo, se não mesmo a mais famosa. Para escrever esta obra, o autor, Giuseppe (conhecido como Pino) Allievi, um jornalista automóvel mundialmente reconhecido, teve acesso sem precedentes ao arquivo da Ferrari bem como a coleções privadas. O resultado final são 688 páginas plenas de fotografias que narram as histórias de sucessos passados e presentes, bem como dos seus protagonistas, com foco especial nas pistas de corridas.
Mais do que um fabricante de automóveis, a Ferrari, casa italiana fundada por Enzo Ferrari em 1947, não só estabeleceu o padrão da engenharia de alta performance, como deixou uma marca vermelha indelével na cultura popular, fascinando fãs e colecionadores em todo o mundo. Não obstante o sucesso planetário, foi com relutância que Enzo começou a fazer carros de estrada. O seu objetivo era fazer carros de corrida e… correr com eles. Foi com esse propósito que, em 1929, fundou a Scuderia Ferrari. E só começou a fabricar carros de estrada porque precisava de dinheiro para financiar a equipa de competição.
Também o vermelho como cor icónica da marca não foi escolha de Enzo. O que aconteceu foi que, nas primeiras décadas do automobilismo, cada país tinha a sua cor oficial: França era azul, o Reino Unido era verde, e Itália, como já deve ter adivinhado, era vermelha. Aliás, se Enzo tivesse podido escolher, provavelmente, teria escolhido o amarelo, que é a cor oficial da cidade de Modena, sua terra natal e que, de resto, figura como cor de fundo do famoso emblema da marca: o cavalo empinado. E também aqui há uma história para contar: o icónico equídeo era o símbolo que o ás da aviação Francesco Baracca, herói da Primeira Guerra Mundial, pintava no seu avião. E embora Baracca tenha sido abatido em 19 junho de 1918, enquanto cumpria uma missão e quando já faltavam menos de cinco meses para o fim da guerra, a verdade é que, até esse momento, saiu vitorioso de 34 batalhas aéreas. A mãe do piloto conheceu Enzo Ferrari, em 1923, e disse-lhe que deveria colocar o cavallino rampante nos seus carros porque o símbolo haveria de lhe trazer sorte. Mais de 100 anos depois é seguro dizer que a senhora não estava errada.
Estas e muitas outras histórias constam desta nova edição totalmente dedicada à Ferrari, concebida em estreita colaboração com a marca, e que inclui muitas fotografias inéditas, esboços e documentos originais relacionados com pilotos lendários como Ascari, Fangio, Hawthorn, Phil Hill, Surtees, Lauda, Scheckter e Schumacher, revelando episódios por detrás das vitórias da Ferrari, os seus protagonistas e o seu legado. Há ainda um apêndice completo, nunca antes publicado, que cataloga todas as vitórias desde 1947. O livro custa 125 euros e está disponível no site da editora.
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