A palavra faraó, que à letra significa "casa grande", referia-se tanto ao local onde viviam os governantes do Antigo Egipto, como ao próprio Estado. Com o passar do tempo, a expressão passou a ser utilizada para indicar os reis egípcios, que no século V a.c começaram a usar a ascendência divina como razão para chegar ao trono, afirmando-se filhos de Rè, o deus do Sol.
Mesmo após a queda do Antigo Egito, altura em que foi conquistado pelos romanos, a sua história e mistérios continuam vivos, graças às descobertas arqueológicas e aos museus que preservam ditos "achados", mas também à conta da cultura pop e do cinema. Agora, a Fundação Gulbenkian arranca com uma nova exposição egípcia - Faraós Superstars -, uma mostra à volta da figura do faraó e sobre a forma que esta tem ocupado o nosso imaginário coletivo até aos dias de hoje, ao longo de cinco milénios.
Um programa para toda a família que reúne cerca de 250 peças provenientes de importantes coleções europeias e de diferentes naturezas, das iluminuras medievais à música pop, passando pela publicidade contemporânea. Trata-se de uma possibilidade única de refletirmos sobre a popularidade destas figuras de extrema importância, e de como até elas, supostas "celebridades" imortais, têm o seu lado efémero e esquecido na história.
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