Armazéns em Nova Iorque entregam comida dentro da própria loja
Quando a Nordstrom NYC abrir as portas a 24 de outubro, até os nova-iorquinos mais calejados podem surpreender-se.

Estarão disponíveis os serviços dermatológicos Kate Somerville e o FaceGym, onde as pessoas treinam "técnicas exclusivas de manipulação muscular". Mas o recurso mais notável da glamorosa loja é o exército de vendedores que servirão comida a clientes no local, que tem sete andares e 30.000 metros quadrados. Será a maior loja montada pela retalhista sediada em Seattle, que já conta com 118 anos de história.
No terceiro piso, uma consumidora faminta pode perder a concentração na hora de experimentar um vestido de Isabel Marant, mas tem a possibilidade de degustar uma salada de pera, couve e queijo gorgonzola. Um cliente interessado num casaco de lã de alpaca de Brunello Cucinelli (no piso 4) pode ponderar a compra enquanto come um cheeseburguer ou bebe um martini no Shoe Bar. Cocktails e vinho também podem ser encomendados em andares com licença para consumo de álcool.
A Nordstrom preocupa-se com a possibilidade de um vinagrete de coentros e limão manchar uma blusa desenhada por Stella McCartney? Sim, admitiu Vincent Rossetti, vice-presidente das operações de restaurante. "Esse é o custo de fazer negócios". A comida será servida em louças.
Rossetti e a sua equipa instalaram sete centros que servirão alimentos e bebidas na loja, apostando num dado improvável para enfrentar a atual situação do retalho nos EUA: uma em cada quatro transações nas 116 lojas de maior porte da Nordstrom envolve a compra de alimento ou bebida.
"A ideia dos alimentos e bebidas é manter o nível de açúcar no sangue e assegurar compradores nas lojas por mais tempo", explica.
Oito pratos estarão disponíveis para entrega na loja, incluindo tacos de frango crocantes, picantes e suculentos, dos quais a Nordstrom já vende 750.000 unidades por ano. A empresa também consome meia tonelada de café de procedência sustentável anualmente, preparando lattes e expressos para a clientela.
Os chefs que supervisionam vários dos projetos — Tom Douglas, vencedor do Prémio James Beard, e Ethan Stowell — são ícones de Seattle. Os preços são surpreendentemente razoáveis, considerando o endereço, no lado oeste de Midtown Manhattan, abaixo da Central Park Tower. No Bistro Verde, de onde virão as entregas, uma generosa dupla de tacos custa 7 dólares. Um prato grande de esparguete com almôndegas custa 17,50 dólares e o BV Burger, com cheddar branco, aioli de pimenta e batatas fritas com sal marinho, sai por 16,50 dólares.
"A família Nordstrom não olha para estes restaurantes como centros geradores de lucro", diz o chef Stowell, que supervisiona o principal restaurante da loja, chamado Wolf. "São comodidades para atrair clientes."
Rossetti não se compromete a entregar comida a moradores do prédio que se ergue sobre a loja. O Central Park Tower tem 179 apartamentos e 95 andares e declara-se o edifício residencial mais alto do mundo. Um apartamento de quatro quartos ali está à venda por 33,4 milhões dólares.
"O meu foco é atrair gente para a Nordstrom. Se eu fizer com que seja demasiado fácil, não estarei a fazer o meu trabalho", realçou.
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