Conversas

Carlos Fino: “O antiportuguesismo está no ADN da nacionalidade brasileira”

O desfasamento dos respetivos discursos culturais – entre Portugal e Brasil - ambos marcados pelo ressentimento, motivou o jornalista e investigador a concluir que os países irmãos estão de costas voltadas e desprezam mutuamente as suas raízes históricas. Conversámos com o autor via Zoom.

Foto: DR
13 de janeiro de 2022 | Rita Silva Avelar

Carlos Fino mora no Brasil desde 2004, ano em que assumiu o cargo de conselheiro da imprensa na embaixada, e foi desde aí que se começou a aperceber de uma realidade que embora ténue e complexa, subsiste na sociedade brasileira e se estende até Portugal. Jornalista de profissão, passou pela RTP e foi correspondente em vários pontos do globo. A viver em Brasília, escreveu uma tese sobre as razões do estranhamento entre Portugal e o Brasil, o que originou agora um livro, que está a dividir opiniões e a levantar este debate lusófono. Embora exista quem discorde das suas conclusões, o autor afirma que não fez uma análise contemporânea mas sim histórica, e que as suas conclusões devem ser analisadas desse prisma. 

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